Autonomia do BC garante proteção para o país, defende Galípolo

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira (18/9) que a autonomia é um processo de proteção não para os diretores da instituição, mas sim para o país.

De acordo com ele, a autonomia, que tem sido questionada no Congresso, é importante “para que os diretores possam se sentir a vontade e protegidos para tomar as decisões que são melhores para o país, independente do cálculo político de como aquilo vai aparecer”, disse Galípolo durante o II Seminário Nacional sobre Crédito Consignado.

Galípolo avaliou que o papel do BC é ter a condição institucional e a coragem para se apresentar, para cooperar e estar junto dos demais Poderes, buscando as melhores soluções para o cidadão. O presidente do BC disse ainda que autonomia não é falta de diálogo entre os Poderes e que as instituições podem construir relacionamentos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da sociedade.

Ele citou, por exemplo, a cooperação entre BC e Polícia Federal (PF) no combate ao crime organizado dentro das estruturas financeiras.

A declaração foi dada semanas após líderes do centrão votarem a urgência de um projeto que permite que diretores do BC sejam demitidos pelos membros do Congresso Nacional. O texto estabelece que as autoridades poderão ser afastadas de seus cargos sempre que “a condução das atividades do Banco Central for incompatível com os interesses nacionais”.

Atualmente, somente o presidente da República tem autoridade para afastar os diligentes, e apenas em casos específicos.

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Crédito Consignado

Galípolo afirmou que as taxas de juros que as pessoas e empresas pagam na ponta costumam ser um múltiplo da taxa básica de juros determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). “O consignado é uma das linhas de crédito mais baratas que temos hoje, justamente pelas garantias que ela oferece. A gente enxerga que muitas vezes, a população brasileira acessa linhas de crédito que não foram pensadas para que sejam usadas como uma renda disponível do cidadão”, disse.

De acordo com ele, o cidadão brasileiro só entende que tem uma dívida quando está inadimplente, o que faz com que a população veja o crédito consignado como uma renda disponível. “Essa concepção desse crédito que consideramos emergencial, não foi pensada para isso”, avaliou.



Fonte: Metrópoles

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