A emissora ABC planeja retomar o programa de Jimmy Kimmel, após sua suspensão decorrente de comentários sobre o assassinato do influenciador Charlie Kirk. A decisão da emissora de tirar o programa do ar foi tomada em meio a pressões e ameaças.
A polêmica teve início quando Kimmel comentou sobre a morte de Kirk, afirmando que o grupo Maga (Make America Great Again) estava “desesperado para caracterizar o assassino como qualquer coisa menos um dos seus” e acusou o movimento de tentar obter ganhos políticos com o incidente.
Pressões e Ameaças
Brandon Carr, da Comissão Federal de Comunicações, exerceu pressão pública pelo cancelamento do programa.
A ABC enfrentou temores relacionados à possível perda de anunciantes e até mesmo de licenças de TVs locais. Funcionários da emissora relataram ter recebido e-mails com ameaças de morte após o discurso de Kimmel.
Reações da Indústria do Entretenimento
O caso gerou uma onda de indignação em Hollywood, com importantes personalidades do entretenimento manifestando apoio a Kimmel. Apresentadores como Jimmy Fallon, Jon Stewart e Stephen Colbert abordaram o tema em seus programas, focando especialmente nas questões relacionadas à liberdade de expressão.
Donald Trump, ao ser questionado sobre o assunto, atribuiu o cancelamento do programa à suposta falta de talento de Kimmel e à baixa audiência, divergindo das justificativas apresentadas pela emissora sobre segurança e pressões externas.