Editorial: a cavalgada chapa branca para ser esquecida

O que levou a esse fracasso de início da Expoacre?

O que faltou para revivermos as cavalgadas de antes, que atraiam multidões?

Onde estavam os industriários, comerciantes, empresários, o povo do agro?

Por que apenas uma comitiva se inscreveu?

O esvaziamento foi pelo medo criado pós Rebelião no presídio Antônio Amaro?

Ou por falta de habilidade da coordenação do evento?

Foram dois meses de muito marketing, vistorias, investimentos milionários e tudo o mais.

O governador Gladson Cameli deu tudo que o seu pré candidato a prefeito precisava para deslanchar e emergir na opinião pública. Cedeu até seu lugar na primeira fila. Ficou ali por pouco tempo, afinal, por recomendação médica, não poderia seguir sob sol escaldante e outros agravantes para sua recente intervenção cirúrgica.

Mas Alysson Bestene e seu staff não souberam aproveitar. Aliás, o que fazia ele ali?

Ao redor do secretário de Governo se viam os demais secretários, comissionados e um mundaréu de influencers contratados pela Casa Civil para fazer nada – essa turma que ganha dinheiro fácil postando besteirol para milhares de seguidores igualmente imbecilizados, idiotizados. Mas que são valorizados com dinheiro público, como se o público deles se importasse com noticiário político.

Sim, foi a cavalgada da chapa branca, em que alguns organizadores flagrantemente desmotivados, tristes, procuravam explicações.

A avenida com grandes buracos parecia desfile de bloco carnavalesco de quinta. Operadores de drones tiveram sua pior experiência. A Comunicação oficial não terá o que mostrar que posa engrandecer a cavalgada.

Talvez o Tião Viana devesse escrever outra carta ao governador, ensinando como se faz.

Talvez.

A cerimonia de largada na Gameleira só tinha servidor público.

Com tanta estrutura, não conseguiram atrair as tradicionais comitivas, fazendeiros que costumavam vir com suas tropas inteiras, de quadricíclos, caminhonetes adesivadas, trios elétricos, casais, crianças, idosos.

A Segurança Pública se empenhou. Pôs polícia em todo lugar.

Então, não culpem a sensação de insegurança. Não cola.

Resta sabe se a feira em si será um sucesso de público, como prometido. Aliás, tem que ser, terá rodeios, grandes shows nacionais, com foco na sofrência. Isso não significa que os 500 milhões estimados em negócios serão sacramentados.

 

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