Um funcionário da área de tecnologia do Banco do Brasil é investigado por cobrar R$ 1 milhão para permitir a invasão da rede corporativa da instituição.
A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) deflagrou na manhã de quinta-feira (26) a Operação Remoto Shell, destinada a cumprir mandado de busca e apreensão e cessar a atividade criminosa que visava comprometer os sistemas internos do Banco do Brasil.
De acordo com as investigações, o funcionário é suspeito de repassar suas credenciais de acesso a fraudadores, possibilitando a invasão do sistema corporativo e a execução de fraudes bancárias de grande impacto.
Durante a ação, foram apreendidos um celular e um notebook, com vasta materialidade, que serão encaminhados à perícia. A ofensiva foi neutralizada, o que evitou um prejuízo milionário.
Em nota, o Banco do Brasil informou que realizou um monitoramento interno e adotou todas as providências no seu âmbito de atuação. O Banco afirmou ainda que colabora com as investigações da polícia civil.
A instituição disse que possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de situações suspeitas contra o banco. De acordo com eles, o padrão de governança inibe que acessos isolados a credenciais de qualquer funcionário possam causar impactos financeiros aos clientes ou à empresa.
O caso é investigado pelos crimes de invasão de dispositivo informático e associação criminosa.