Caged: Brasil abre 147 mil empregos formais em agosto

O Brasil abriu 147.358 vagas de emprego formal em agosto, segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (29/9) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Este é o pior resultado para o mês de agosto desde 2020, início da série histórica do Novo Caged. A marca recorde anterior para o período era de justamente de 2020, com 214.601 postos abertos.

No total, foram registrados em agosto:

  • 2.239.895 de admissões; e
  • 2.092.537 de desligamentos.

A criação de vagas de emprego com carteira assinada em agosto representa um crescimento de 9,76% em relação a julho (134.251) e uma queda de 38% frente ao mesmo mês de 2024 (239.069).

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No acumulado do ano, foram abertas 1.501.930 vagas. O saldo é decorrente de 18.447.724 contratações e 16.945.794 demissões. No mesmo período de 2024, o país criou 1,74 milhão de novas vagas.

O Novo Caged

  • Desde janeiro de 2020, o Ministério do Trabalho e Emprego passou a adotar um novo sistema de acompanhamento do emprego formal no país. O antigo Caged foi substituído por dados do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas.
  • Órgãos públicos e organizações internacionais que contratam celetistas continuam obrigados a enviar informações por meio do Caged.
  • O Novo Caged consolida dados do eSocial, do Caged e do Empregador Web, permitindo o acompanhamento detalhado da evolução do emprego formal, com recortes geográficos, setoriais, ocupacionais, por gênero e por faixa etária.

Caged em agosto: setores e estados

Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo no mês passado. Os destaques, de acordo com o MTE, vieram dos setores de serviços, comércio, indústria e construção.

Confira a variação de cada atividade econômica:

  • Serviços, com criação de mais 81.002 postos;
  • Comércio, com criação de mais 32.612 postos;
  • Agropecuária, com fechamento de 2.665 postos;
  • Indústria, com criação de mais 19.098 postos; e
  • Construção, com criação de mais 17.328 postos.

Segundo o levantamento do Novo Caged, 25 das 27 unidades da federação apresentaram saldo positivo em agosto. Os destaques foram São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Salário médio

O salário médio real em agosto foi de R$ 2.295,01, com aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em relação ao valor de julho, de R$ 2.282,31. Enquanto na comparação com agosto do ano passado, o ganho real foi de R$ 19,59 (ou +0,86%).

Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.335,35 (1,76% maior que o valor médio), enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 2.006,44 (12,57% menor que o valor médio).



Fonte: Metrópoles

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