Análise: Plano de Trump para Gaza expõe pontos controversos para o Hamas

O plano de paz proposto para a Faixa de Gaza, composto por cerca de 20 pontos que abrangem desde o cessar-fogo até a reconstrução da região, enfrenta uma profunda crise de confiança.

Segundo uma análise de Fernanda Magnotta e Américo Martins, da CNN, a proposta tem gerado ceticismo tanto em relação ao papel dos Estados Unidos como mediador quanto entre os principais atores envolvidos no conflito.

As críticas mais contundentes ao acordo apontam para um viés favorável a Israel, gerando preocupação entre os defensores da causa palestina.

Um dos pontos mais controversos é a exigência de desmilitarização do Hamas, considerada inaceitável pelo grupo, uma vez que removeria sua principal ferramenta de influência política na região.

Ausência de representatividade palestina

Um aspecto crucial que tem gerado resistência é a falta de participação palestina nas negociações.

A proposta não considera adequadamente as diferentes vozes que representam o povo palestino, incluindo a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia e representa uma parcela significativa da população.

A situação é agravada pela pressão de grupos radicais de ambos os lados.

Enquanto o Hamas resiste à ideia de entregar suas armas, setores da ultradireita israelense defendem a anexação da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, posições que dificultam qualquer avanço nas negociações.

Questões práticas como garantias de segurança, reconhecimento político e a formação de uma governança local representativa também representam obstáculos significativos.

Países da região, embora não discordem totalmente do teor do acordo, expressam preocupações sobre a composição e autonomia do comitê que supervisionaria sua implementação.

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