O Grande Debate: CNH sem autoescola seria avanço ou retrocesso?

O comentarista José Eduardo Cardozo e o empresário e ex-deputado federal Alexis Fonteyne discutiram, nesta sexta-feira (3), no programa O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), o fim da obrigatoriedade de autoescola para obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

O governo abriu uma consulta pública sobre a proposta, que mantém os exames teóricos e práticos, mas permitiria que os candidatos aprendessem a dirigir sem a exigência de aulas em autoescolas.

Para Alexis Fonteyne, a medida é um avanço, especialmente no interior do país, onde muitos já aprendem a dirigir sem passar por escolas formais. Ele destacou o alto custo do processo e a possibilidade de inclusão social.

“O Brasil grande do jeito que é, tem muita gente que aprende a dirigir na fazenda, numa cidade do interior, a própria pesquisa mostra milhões de brasileiros com motos pelo Brasil lá fora e sem carteira, porque está custando 3, 4 mil reais. Extremamente caro”, disse.

Fonteyne também comparou a experiência brasileira com outros países, como Estados Unidos e nações europeias, onde familiares podem ensinar candidatos a dirigir, desde que cumpram regras básicas de supervisão.

José Eduardo Cardozo concordou com o posicionamento, classificando a obrigatoriedade como um “contrassenso” que prejudica pessoas já capacitadas. Ele também defendeu exames rigorosos e transparentes para evitar acidentes.

“Eu concordo integralmente com o Alexis, claro, acho que essa obrigatoriedade de autoescola é um verdadeiro absurdo, parece algo que lembra uma reserva de mercado específica, porque há pessoas que já estão capacitadas para dirigir”, comentou.

Cardozo elogiou o método adotado pelo governo, que abriu a consulta pública antes de enviar possíveis propostas ao Congresso.

“A escola é necessária para quem precisa da escola, e ela vai ser facultativa. Se a pessoa se já considera treinada, suficiente para pilotar um veículo, se submete ao exame”, concluiu.

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