Israel orienta Exército a reduzir atividade ofensiva em Gaza

A cúpula política de Israel instruiu os militares a reduzir a atividade ofensiva em Gaza após afirmar que estava se preparando para uma “implementação imediata” da 1ª fase do plano para Gaza, informou a mídia israelense.

Em um comunicado, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o país continuará trabalhar em cooperação para encerrar a guerra “de acordo com os princípios estabelecidos por Israel, que são consistentes com a visão do presidente Trump”.

As (IDFs) realizaram uma reunião com altos funcionários no sábado (4) para discutir acontecimentos recentes. Em um comunicado, as IDFs afirmaram que a segurança das tropas é “prioridade máxima” e que os militares serão alocados na região sul.

A expectativa é que as IDFs mudem as operações para medidas defensivas na Faixa de Gaza, interrompendo o avanço sobre a cidade de Gaza.

O comunicado enfatiza que as tropas israelenses estão instruídas a “manterem alto estado de alerta e vigilância” bem como a necessidade de responder rapidamente a “qualquer ameaça”.

A medida acontece após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que acredita que o Hamas esteja pronto para estabelecer a “paz duradoura” após quase dois anos de conflito.

O grupo palestino concordou com partes da proposta dos EUA para Gaza, incluindo a libertação de reféns e a entregar a governança de Gaza a “uma autoridade palestina de independentes (tecnocratas) baseada no consenso nacional palestino e com apoio árabe e islâmico”.

Embora não tenha concordado incondicionalmente com a proposta de Trump, o Hamas declarou que está pronto para engajar imediatamente em negociações através dos mediadores para discutir os detalhes do acordo.

Entenda o plano dos EUA para Gaza

A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.

A proposta do governo americano prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.

O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina.

plano apresentado por Trump prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos. Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza.

O acordo sugere ainda que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território. Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados.

proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território.

 

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