Renato Cariani se pronunciou após ser citado no inquérito da Polícia Federal que investiga o também influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira, e o empresário Rodrigo Morgado. Ele alega que os valores citados no documento são pagamentos realizados pelo patrocínio de uma casa de aposta.
“Durante 3 meses e 1/2 apenas fui patrocinado por uma casa de aposta, ao qual eu realizava apenas divulgação de apostas esportivas e mesmo assim desisti deste patrocínio por entender que não estava sendo saudável para meus seguidores”, inicia.
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Segundo o portal Leo Dias, conversas entre André Viana e Rodrigo Morgado apontam valores enviados ao influenciador enquanto ele estava na Europa.
“André Viana se apresentou como sócio e os valores em questão são os pagamentos realizados na época pelo patrocínio, tudo com NF emitida, tributos recolhidos e declaração fiscal. Todos os comprovantes necessários estão na minha contabilidade”, garante.
Entenda
O influenciador fitness Renato Cariani teria sido citado no inquérito da Polícia Federal que investiga o também influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira, e o empresário Rodrigo Morgado. Ambos foram presos nessa terça-feira (14/10), alvos da operação NarcoBet.
Documentos divulgados pelo portal Leo Dias indicam supostas movimentações financeiras que teriam beneficiado o influenciador fitness em setembro de 2024. Na ocasião, ele viajava para a Europa.
Uma troca de mensagens entre Rodrigo Morgado e André Viana, ainda segundo o portal, apontam a tentativa de enviar valores ao exterior em benefício de Cariani, sem conhecimento das autoridades fiscais.
Algumas das transações eram destinadas à empresa Cariani Master Class, datadas após 26 de setembro de 2024, quando Cariani teria viajado para a Europa. O documento diz, segundo o portal, que a troca de mensagens “confirmam o diálogo e as conclusões de que, de fato, recursos seriam encaminhados para este influenciador no exterior”.
Prisão de Buzeira e Morgado
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na terça-feira (14/10), a Operação Narco Bet, com o objetivo de desarticular um esquema milionário de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas.
A ação é um desdobramento da Operação Narco Vela, que apurou o envio de grandes carregamentos de cocaína para a Europa por meio do transporte marítimo a partir do litoral brasileiro.
As investigações apontam que o grupo criminoso utilizava métodos avançados de dissimulação financeira, movimentando valores em criptomoedas, remessas internacionais e empresas de fachada, para ocultar a origem dos lucros do tráfico.
Parte dos recursos lavados teria sido canalizada para empresas do setor de apostas eletrônicas, as chamadas “Bets”, com o objetivo de mascarar os ganhos provenientes do tráfico e inserir o dinheiro no sistema financeiro com aparência de legalidade.
A operação conta com cooperação internacional da Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt – BKA), responsável por cumprir uma das ordens de prisão em território alemão contra um dos principais investigados, considerado principal no braço financeiro do esquema.
Como agia o grupo?
Segundo a PF, o grupo agia de forma estruturada e transnacional, operando em múltiplas camadas financeiras para dificultar o rastreamento dos recursos ilícitos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com aumento de pena previsto pela atuação além das fronteiras nacionais.
A Polícia Federal ainda não detalhou o nome das casas de apostas investigadas, mas apura-se que parte das plataformas usadas no esquema atua legalmente no país sob licenças obtidas no exterior.
Fonte: Metrópoles