Novo teste de gripe libera gosto doce na boca antes mesmo dos sintomas

Pesquisadores desenvolveram uma nova técnica para detectar a gripe antes mesmo da ocorrência de sintomas clássicos, como coriza, febre e dor de garganta. O método funciona a partir de um autoteste, que ao entrar em contato com a saliva e encontrar vestígios do vírus Influenza, produz um gosto característico na boca.

O desenvolvimento da tecnologia foi liderado pelo professor Lorenz Meinel, da Universidade de Würzburg, na Alemanha. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica ACS Central Science, no início de outubro.

A ideia de Meinel é facilitar o diagnóstico da gripe no mundo, utilizando um método mais rápido, barato e fácil de usar. A técnica também seria uma boa alternativa para regiões mais pobres e com estruturas médicas comprometidas.

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Como funciona o novo teste para gripe

Na nova ferramenta há dois componentes principais: a molécula sensora timol, uma substância natural encontrada em ervas como tomilho e orégano; e um açúcar específico do vírus. Assim que entra em contato com os vírus influenza ativos na saliva, o dispositivo libera o gosto de timol na boca, detectando a infecção. Em não infectados, não há liberação do sabor.

“Em vez de depender de procedimentos de teste caros e complicados, usamos o sistema sensorial humano natural – o paladar – como uma ferramenta para a detecção precoce de infecções”, explica Meinel, em comunicado.

De acordo com os autores do estudo, ambos componentes podem ser adaptados, criando testes que liberem sabores adocicados, amargos ou salgados.

A técnica ainda pode detectar outras doenças ao ser ajustada para a identificação de outros patógenos. “Para outras infecções, por exemplo, o componente de açúcar específico do vírus poderia ser substituído por um peptídeo específico da bactéria. A funcionalidade subjacente permaneceria a mesma”, diz Meinel.

Teste em pirulitos ou chicletes

Para tornar o teste ainda mais acessível, o plano dos pesquisadores é incorporar os sensores a chicletes e pirulitos. Isso facilitaria a produção em massa do dispositivo. A iniciativa já está sendo colocada em prática, em parceria com uma startup fundada pela própria faculdade alemã. A expectativa é que o processo dure quatro anos.

A incorporação da ferramenta sensorial em larga escala seria uma boa alternativa para evitar surtos em ambientes normalmente afetados pela propagação rápida do vírus, como escolas, creches e casas de repouso.

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Fonte: Metrópoles

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