A chamada megaoperação “Contenção” que deixou mais de 60 mortos, no Rio de Janeiro, mirando retaliar a facção criminosa Comando Vermelho, nesta terça-feira (28), causou impacto em todas as regiões. O centro ficou esvaziado em plena hora do rush, entre 18h00 e 19h00.
Imagens registraram a Avenida República do Chile, importante via na região central do Rio de Janeiro, esvaziada sem muito trânsito, com fluxo inesperado para o horário.
Vídeo
Reflexo no comércio
Lojas do shopping Rio Sul liberaram funcionário mais cedo para eles conseguirem se locomover, imagens mostram o comércio vazio no fim da tarde e início da noite.

Transporte
Mais cedo, todo tumulto e violência gerou caos no transporte público da cidade, A estação de metrô Central do Brasil, importante linha para locomoção da população ficou lotada. Viaturas foram acionadas para auxiliar funcionamento.
Operação
Até o momento, foram confirmadas 64 mortes e, como a ação ainda está em andamento, o número pode aumentar. Dentre os mortos, estão 60 suspeitos, dois policiais civis e dois policiais militares do Bope, segundo as forças de segurança do estado.
O número de letalidades em uma única operação é o maior já registrado no estado fluminense, com mais que o dobro da segunda operação com mais mortes, segundo o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF).
A operação conjunta das Polícias Civil e Militar mobilizou cerca de 2.500 agentes, com o objetivo principal de frear o avanço territorial da facção Comando Vermelho e cumprir uma centena de mandados de prisão contra criminosos nos Complexos do Alemão e da Penha. Dentre os alvos, 30 são de outros estados, com destaque para membros da facção no Pará, que estariam escondidos nessas regiões.
Operação mais letal da história do RJ
Segundo dados levantados pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), a Operação Contenção se tornou a mais letal da história do estado. Veja abaixo as outras operações com maior número de mortes:
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*Com informações de Fernanda Pinotti e Helena Barra
