Megaoperação no Rio: Ação joga segurança no centro da disputa de 2026

Uma megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, resultou em 64 mortes, tornando-se a ação mais letal da história do estado. Entre as vítimas fatais, estão quatro policiais, além de dezenas de supostos integrantes do Comando Vermelho.

Durante a operação, criminosos utilizaram drones para lançar granadas contra as forças policiais, que mobilizaram milhares de agentes para cumprir mais de 100 mandados judiciais.

O confronto resultou também na apreensão de dezenas de fuzis e causou significativa perturbação na rotina da cidade, com mais de 120 linhas de ônibus afetadas por bloqueios em ruas e avenidas.

 

Questionamentos sobre a operação

O Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União solicitaram esclarecimentos ao governo do Rio de Janeiro sobre o cumprimento da ADPF das Favelas, decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que estabelece medidas prévias para operações em comunidades visando reduzir mortes.

A ação mobilizou cerca de 2.500 policiais militares e civis para confrontar uma estimativa de mil pessoas armadas nas comunidades.

O planejamento da operação, segundo fontes oficiais, teria sido realizado ao longo de meses, visando capturar importantes lideranças do Comando Vermelho que estariam concentradas na região da Vacaria.

Impacto na segurança pública

Em meio aos desdobramentos da operação, o governo federal aguarda autorização judicial para transferir lideranças do Comando Vermelho para presídios de segurança máxima.

A solicitação foi feita após os eventos que paralisaram diversas áreas da cidade e evidenciaram a complexidade do cenário de segurança pública no Rio de Janeiro.

A dimensão do confronto levantou debates sobre a natureza das operações policiais no Rio de Janeiro, com especialistas caracterizando a situação como um conflito armado não internacional, dada a intensidade dos confrontos e o poder bélico das organizações criminosas envolvidas.

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