SAFiel: quanto custaria para ser dono de uma parte do Corinthians?

O projeto SAFiel, que pretende transformar o Corinthians em SAF, foi apresentado nesta terça-feira (28), em São Paulo.

A proposta é que os torcedores do Corinthians sejam acionistas e ajudem a organizar as finanças do clube.

O modelo da SAF terá o controle do futebol, que será dividido em ações que podem ser compradas por membros do sócio-torcedor, reorganizado como uma empresa chamada “Invasão Fiel S/A”. É dali que virão os recursos para o clube. Associados também poderão comprar ações, com ou sem direito a voto na gestão.

Modelo de distribuição e valores

Para garantir que diferentes perfis de torcedores tenham acesso às ofertas de ações, a distribuição será organizada em Potes.

Na prática, esses potes funcionam como “caixinhas” independentes, cada uma voltada a determinada faixa de renda dos torcedores. Eles ajudam a dar equilíbrio, previsibilidade e justiça à distribuição — além de atender às exigências regulatórias.

  • Investidor Profissional – mínimo de 15 mil ações = R$ 3 milhões (limite do pote: R$ 450 milhões)
  • Varejo Amplo – mínimo de 11 ações = R$ 2.200 e máximo de 15 mil ações = R$ 3 milhões (limite do pote: R$ 600 milhões)
  • Reserva Popular – mínimo de 1 ação = R$ 200 e máximo de 10 ações = R$ 2 mil (limite do pote: até 100 mil por CPF ou R$ 200 milhões)
  • Os objetivos estão estimados entre: R$ 1,6 bilhão (mínimo) e R$ 2,5 bilhões (máximo).

Os recursos serão utilizados para:

  • Reestruturar as dívidas do clube social, inclusive da Arena;
  • Modernizar o CT profissional;
  • Construir um CT de base de altíssimo nível;
  • Formar um elenco profissional jovem e de elite;
  • Expandir e recapacitar a Arena para 70 mil lugares;
  • Melhorar a infraestrutura administrativa, sistemas, processos, compliance e governança.

O projeto SAFiel é uma junção do clube social com um tipo de empresa de capital aberto. O torcedor comprará ações e o dinheiro será usado para sanar e gerir as contas do Corinthians. A gestão será feita por executivos, com auditorias de dados e cobrança de resultados. Torcedores com ações poderão votar nos membros da gestão.

Estarão sob o modelo o futebol masculino, feminino e as categorias de base, além dos direitos econômicos de atletas e dos patrocínios ligados ao futebol.

Com o SAFiel, clube busca arrecadar até R$ 2,5 bilhões ao transformar o futebol em empresa e permitir que fãs invistam e participem da gestão.

Segundo o empresário Carlos Teixeira, o foco do projeto é a “transparência para transformar o Corinthians”.

“O projeto veio para quitar as dívidas, o estádio, mas o objetivo é colocar todos os torcedores corintianos no centro de tudo, fazendo com que seja impossível que o clube seja capturado por interesses particulares”, explicou.

A proposta oficial foi entregue nesta terça-feira (28) para a presidência do clube, no Parque São Jorge. Eles pretendem propor a assinatura de um memorando de intenção para dar sequência ao estudo de viabilidade, assembleia de sócios e, por fim, início das operações.

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