Atleta descobre câncer avançado após vomitar em treino para maratona

Karina Ureña, 30 anos, levava uma rotina ativa e treinava para completar a primeira meia-maratona quando começou a sentir dores abdominais fortes, enjoos e vômitos que não passavam.

A jovem espanhola atribuiu o mal-estar ao esforço físico e as dores na barriga a cólicas menstruais, seguiu correndo e só procurou ajuda médica depois de meses, quando os sintomas se tornaram frequentes e ela passou a perder peso rapidamente.

“Vomitei cinco vezes durante aquela corrida. Mas terminei. Não queria admitir para mim mesma que algo sério pudesse estar errado”, disse Karina em entrevista ao Daily Mail.

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Exames confirmaram câncer de cólon em estágio 4, mudando abruptamente seus planos de corrida para um tratamento oncológico complexo.

De acordo com os médicos, as células cancerígenas tinham se originado no cólon, mas se espalharam para os ovários, fígado e pulmões antes de serem detectadas. O tumor no ovário tinha 9,2 centímetros, aproximadamente o tamanho de uma laranja pequena.

“Pensei que fosse apenas minha menstruação. Eu estava me alimentando de forma saudável, correndo diariamente e me sentindo mais saudável do que nunca. Câncer nem passou pela minha cabeça”, contou.

Também chamado câncer de cólon e reto, é um tumor que se desenvolve no intestino grosso e muitas vezes começa a partir de pólipos benignos que podem, com o tempo, virar câncer.

Se detectado cedo, as chances de tratamento bem-sucedido aumentam. Quando já está avançado, costuma demandar abordagem multidisciplinar e terapias combinadas.

Sintomas de alerta do câncer de cólon

  • Mudança no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre).
  • Sangue nas fezes.
  • Vontade frequente de evacuar, com sensação de evacuação incompleta.
  • Dor ou desconforto abdominal, como gases ou cólicas.
  • Perda de peso sem causa aparente.
  • Cansaço, fraqueza e anemia.

Segundo o Ministério da Saúde, no início, a doença pode não causar sintomas, por isso, exames e avaliação médica são essenciais diante de sinais persistentes.

Karina passou por uma cirurgia em fevereiro para remover o tumor do ovário direito. Durante o procedimento, os médicos também retiraram tecido do cólon e colocaram uma bolsa de colostomia. O equipamento é usado na parte externa do corpo para coletar as fezes do intestino.

O caso dela reforça um recado simples: sinais repetidos exigem avaliação especializada o quanto antes, mesmo em pessoas jovens e ativas.

Procurar atendimento diante de dores que não passam, mudanças no intestino ou sangramento pode antecipar o diagnóstico e ampliar as opções de tratamento.

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Fonte: Metrópoles

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