Sete adolescentes ficam feridos após ataque de abelhas em SP

Sete adolescentes sofreram um ataque de abelhas e ficaram feridos na manhã deste sábado (22), na Rua Graciosa, em Diadema, na Grande São Paulo. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, acionado para a ocorrência às 11h48, as vítimas têm faixa etária entre 13 e 16 anos. Duas viaturas foram empenhadas para o local, onde os jovens foram encontrados todos conscientes. 

Quatro deles foram socorridos pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levados à UPA Central de Diadema.

Até a última atualização da corporação, não havia informações sobre o estado de saúde dos adolescentes e sobre as circunstâncias do ataque.

Ataques de abelhas crescem no Brasil

Conhecidas por seu papel na produção de mel e na polinização de plantas, as abelhas africanizadas (Apis mellifera) podem parecer inofensivas com sua coloração amarela e rotina de visita a flores. Mas, quando se sentem ameaçadas, elas podem oferecer verdadeiros riscos à saúde humana — principalmente se estiverem acompanhadas por outros membros de sua colmeia, e formarem um enxame.

Dados do painel epidemiológico de acidentes por animais peçonhentos, mantido pelo Ministério da Saúde, indicam que 34.260 pessoas registraram episódios envolvendo o ataque de abelhas no país em 2024, sendo que 117 deles resultaram em óbito.

Isso representa um crescimento de 82% no número total de notificações de casos do tipo em comparação a 2020 (18.818), bem como um salto de 56% em relação às mortes (75).

Segundo o médico-veterinário Rui Seabra Ferreira Júnior, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), esse fenômeno pode ser uma consequência do Brasil ter se tornado referência na produção de mel e seus derivados nos últimos anos, espalhando a criação dos insetos pelo território.

Além disso, as mudanças climáticas podem ter favorecido a ocorrência da espécie em áreas onde antes elas não eram tão frequentes.

Hoje, o ataque por abelhas ocupa o terceiro lugar no ranking de envenenamento por causas animais, ficando atrás apenas de escorpiões e aranhas, respectivamente. Desde 2023, elas superaram até as emergências por serpentes. “Trata-se de um problema de saúde pública que é, muitas vezes, negligenciado”, destaca Ferreira Júnior, que também atua como diretor do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (Cevap).

Entenda falta de antídoto para ataques de abelhas 

 

*Sob supervisão de Pedro Osorio

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