O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, manifestou-se sobre o chamado “escândalo das camisas” que envolve supostos desvios de uniformes do clube, no Domingol desta semana.
Em sua defesa, Mendonça contestou as acusações feitas em um relatório interno e afirmou que sua reputação foi “completamente destruída por uma narrativa“.
Mendonça explicou que notificou extrajudicialmente os responsáveis pelo relatório não pela realização da auditoria em si, mas por terem feito acusações contra ele. Segundo o dirigente, o documento afirma que ele teria “ameaçado, constrangido e impedido” a realização do trabalho de investigação.
Contestação dos números
O vice-presidente contestou a informação sobre o suposto desvio de 9 mil uniformes, que representaria um prejuízo estimado em mais de 5 milhões de reais. De acordo com Mendonça, após ler as 97 páginas do relatório, em nenhum momento foi constatado esse volume de peças desviadas.
Sobre as acusações específicas relacionadas à sua pessoa, Mendonça negou ter retirado 131 materiais do clube, como apontado no relatório. Segundo ele, foram retiradas 47 peças devidamente justificadas e assinadas, sendo que 10 delas foram destinadas a diretores da atual gestão.
Os outros 37 itens, afirma, foram utilizados para fins de representação institucional do clube.
Problemas de gestão
O dirigente apontou que os problemas com o controle de materiais se agravaram em 2024, quando houve a descentralização do almoxarifado, que foi transferido do Parque São Jorge para o CT, sem a implementação adequada de sistemas de controle de notas fiscais e requisições.
Mendonça ressaltou que, após assumir, determinou a implementação de sistemas de controle, incluindo o lançamento de notas fiscais, sistema de requisições e realização de inventário completo dos materiais, tanto no almoxarifado quanto na rouparia do CT.
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