IBGE: no trimestre, desemprego fica em 5,4%, menor taxa da história

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,4% no trimestre encerrado em outubro, bate o recorde e chega ao menor nível da série histórica, iniciada em 2012. No trimestre anterior, encerrado em setembro, o índice era de 5,6%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28/11).

Na comparação com o mesmo trimestre móvel (agosto a outbro) do ano anterior, o índice apresenta recuo de 0,7 ponto porcentual. Ou seja, em outubro de 2024, a taxa de desemprego era de 6,2%.

A pesquisa do IBGE revelou que a população desocupada representou o menor contingente da série histórica, com recuo de 3,4%. Com a redução de 207 mil pessoas desocupadas, este indicador passou para 5,9 milhões. No ano, a população que não está ocupada apresenta redução de 788 mil, o que equivale a uma redução de 11,8%.

A população que está em idade de trabalhar ficou estável no trimestre, na comparação com o trimestre anterior, com 58,8%.

A redução na população desocupada também se refletiu na taxa de subutilização, que foi novamente a mais baixa da série histórica: 13,9%. No trimestre anterior o índice havia ficado em 14,1%.

Mesmo frente ao aumento na ocupação, a população desalentada, ou seja, aquela que desiste de procurar emprego, apresentou estabilidade no trimestre, somando 2,6 milhões. No ano, no entanto, esta parcela da população recuou 11,7%.

Setor privado e informalidade

O trimestre encerrado em outubro apresentou recorde de número de empregados no setor privado (52,7 milhões). Enquanto isto, o número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusivamente trabalhadores domésticos) teve novo recorde da série (39,2 milhões), mas com estabilidade no trimestre. A quantidade de empregados sem carteira no setor privado ficou estável no trimestre (13,6 milhões).

O número de trabalhadores por conta própria somou 25,9 milhões, o que representa estabilidade no trimestre e crescimento de 3,1% no ano.

Já a taxa de informalidade marcou 37,8% da população ocupada o que corresponde, em números absolutos, a 38,8 milhões de trabalhadores informais, mesmo patamar do trimestre anterior e abaixo dos 38,9% (ou 39,5 milhões) do trimestre encerrado em outubro de 2024.

Renda

O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi recorde, mas com estabilidade no trimestre, com R$ 3.528. Também estável no trimestre, a massa de rendimento real habitual foi de R$ 357,3 bilhões.



Fonte: Metrópoles

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