Reunião de Flávio com presidentes de PP e União termina sem apoio definido

Após reunião na casa do senador Flávio Bolsonaro (PL), em Brasília, na noite desta segunda-feira (8), os presidentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do União Brasil, Antonio Rueda, vão discutir a pré-candidatura do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com as respectivas siglas de maneira mais aprofundada.

Não houve uma adesão imediata dos dois partidos ao lançamento de Flávio no jantar, apontou o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que também participou da reunião ao lado do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

A ideia é que Ciro e Rueda ainda se aprofundem em conversas com lideranças das siglas, governadores filiados que pretendem se candidatar ao Planalto — como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) — e demais atores políticos.

“Na oportunidade, o senador Flávio colocou as condições da sua candidatura, a necessidade de estarmos juntos, o que pretende apresentar como projeto de país. Tanto Ciro quanto Rueda, que hoje representam uma federação, ouviram e foram muito receptivos, e vão conversar com seus partidos para tomarem uma decisão”, declarou o líder da oposição.

Marinho disse que um retorno ao PL não é esperado “nem hoje, nem amanhã”. Ele afirmou ser preciso dar tempo para que a candidatura de Flávio seja “maturada”, sem um prazo específico. Ele ressaltou ainda haver muitos meses pela frente até o prazo para a oficialização dos apoios.

De todo modo, falou acreditar que a centro-direita estará unida em torno do mesmo projeto por pensarem de forma semelhante.

“Temos tempo de televisão, capilaridade e, se não pudermos buscar partidos que pensem junto conosco, vamos ter segundo turno, como no Chile. Mas vamos buscar até o final ter o maior número possível de partidos trabalhando conosco.”

Marinho negou que uma eventual composição com a federação PP-União assumindo a vice-presidência na chapa de Flávio já tenha sido discutida.

Questionado sobre o anúncio feito de surpresa por Flávio e sem alianças pré-definidas, aconteceu para unificar a direita e preservar o legado de Jair Bolsonaro.

“A posição do PL é muito clara: no momento em que o principal representante do partido tomou essa decisão, todos nós estaremos juntos com ele”, disse Marinho.

Nesta terça-feira (9), o PL terá reuniões com presidentes de diretórios estaduais e as bancadas do Congresso para unificarem os discursos e definirem como tocarão a defesa da pré-candidatura de Flávio.

Marinho negou que Flávio realmente tenha pensado em já desistir da pré-candidatura, colocando a aprovação como condição para uma desistência.

“Em nenhum momento o Flávio colocou que sua candidatura era um balão de ensaio. Ele fez um ensaio retórico, no sentido de que o preço era o presidente Bolsonaro pudesse constar na cédula eleitoral como candidato, uma vez que está impedido pela condenação, que nós consideramos não ter sido correta nem adequada.”

Marinho minimizou a ausência do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que foi convidado, mas não compareceu.

“O Marcos Pereira alegou divergência de agenda, então tinha algo mais importante. Mas temos que levar em consideração que estamos a três meses do processo de candidatura e a seis ou sete meses das convenções. O anúncio do Flávio foi na sexta-feira, então haverá a necessidade de decantar esse processo, de as pessoas amadurecerem a ideia de que o PL tem sua candidatura. A partir daí, os partidos vão analisar.”

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