A Síria reiterou seu compromisso de combater o Estado Islâmico e intensificar as operações militares contra o grupo, informou o Ministério das Relações Exteriores sírio nesta sexta-feira (19).
Mais cedo, Washington atacou vários alvos na Síria em retaliação a uma ofensiva que matou dois militares americanos no sábado (13).
Um suspeito de ser membro do Estado Islâmico atacou um comboio de forças americanas e sírias, segundo o Exército dos EUA.
Em um comunicado, o Comando Central dos EUA afirmou que o ataque, realizado por um atirador solitário, ocorreu “enquanto os soldados conduziam uma operação de reconhecimento com um líder importante” na cidade de Palmira, no centro da Síria.
“Forças parceiras” mataram o agressor, escreveu o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, em uma publicação nas redes sociais.
Noureddine el-Baba, porta-voz do Ministério do Interior sírio, disse que a Síria havia alertado sobre a possibilidade de um ataque do Estado Islâmico naquela região, mas que “as forças da coalizão não levaram em consideração os alertas”.
Ele ressaltou que a Síria determinaria se essa pessoa tinha ligações com o Estado Islâmico ou se apenas compartilhava da ideologia do grupo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou as mortes e prometeu retaliação “muito séria”.
“Lamentamos profundamente a perda de três grandes patriotas americanos na Síria: dois soldados e um intérprete civil. Da mesma forma, oramos pelos três soldados feridos que, segundo informações recentes, estão bem”, disse Trump.
“Este foi um ataque do Estado Islâmico contra os EUA e a Síria, em uma região muito perigosa do país, que não está totalmente sob seu controle”, adicionou.
“O presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, está extremamente indignado e perturbado com este ataque. Haverá uma retaliação muito séria”, finalizou.
