Na ONU, Rússia e China condenam pressão dos EUA sobre a Venezuela

A China e a Rússia condenaram a campanha de pressão dos Estados Unidos contra a Venezuela no Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira (23), acusando Washington de violar as leis internacionais e de tentar impor sua vontade aos países vizinhos.

O embaixador russo, Vasily Nebenzya, classificou o bloqueio dos EUA a navios sancionados que entram e saem da Venezuela como um ato de agressão, afirmando que Washington é responsável pelas “consequências catastróficas de tal conduta prepotente”.

“Em Washington, eles estão dispostos a respeitar sua independência e levar em conta seus interesses somente se vocês estiverem dispostos a adaptá-los aos interesses dos Estados Unidos e a conduzir uma política que seja conveniente e benéfica para eles… Portanto, não perguntem por quem os sinos soam. Os sinos soam por vocês”, disse ele.

Os EUA apreenderam dois petroleiros na região nas últimas duas semanas e estão perseguindo um terceiro desde domingo (21).

O representante chinês, Sun Lei, pediu aos EUA que cessem suas ações e evitem uma escalada ainda maior das tensões.

“A China se opõe a todos os atos de unilateralismo e intimidação e apoia todos os países na defesa de sua soberania e dignidade nacional”, disse ele.

O representante venezuelano, Samuel Moncada, descreveu a campanha de pressão dos EUA como a “maior extorsão conhecida em nossa história”.

Ele também acusou os EUA de tentar anexar todo o Caribe apreendendo petroleiros no mar.

“O uso ilegal da força estatal para cometer roubos em alto-mar é pior do que a pirataria, pior do que a pirataria, já que, neste caso, não se trata apenas do roubo de embarcações comerciais – o que é uma evidência de intencionalidade e violação de seus direitos de navegação em águas internacionais – mas também da anexação de fato de todo o Mar do Caribe por uma potência naval”, disse ele.

O embaixador dos EUA, Mike Waltz, insistiu que os EUA imporiam e fariam cumprir sanções para privar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, dos recursos que os EUA alegam que ele usa para financiar atividades de cartéis.

“A realidade é que os petroleiros sancionados funcionam como a principal fonte de renda para Maduro e seu regime ilegítimo. Esses mesmos petroleiros também financiam o grupo narcoterrorista Cartel de los Soles”, afirmou. A Venezuela já negou tais acusações anteriormente.

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