Entenda a cirurgia de hérnia inguinal que será realizada em Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro deu entrada nesta quarta-feira (24/12) no hospital DF Star, em Brasília, onde iniciou a preparação para uma cirurgia de correção de hérnia inguinal marcada para quinta-feira (25/12).

A internação ocorre pouco mais de um mês após a prisão preventiva do ex-presidente. Aos 70 anos, Bolsonaro deu entrada no hospital para iniciar os exames e cuidados pré-operatórios. O procedimento, de caráter eletivo, será sua oitava cirurgia desde o atentado a faca sofrido em 2018.

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Bolsonaro na saída do hospital DF Star em setembro de 2025

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Jair Bolsonaro foi para o hospital por causa de crise de vômitos

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O ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser transferido para a Papuda

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Jair Bolsonaro acenando em frente de casa

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O que é a hérnia inguinal bilateral?

A hérnia inguinal é uma das formas mais comuns de hérnia abdominal e ocorre quando parte do intestino ou gordura atravessa um ponto de fragilidade da musculatura da virilha. Segundo o coloproctologista Danilo Munhóz, que atua em Brasília, o quadro bilateral indica que o problema aparece nos dois lados da região. “O quadro costuma aumentar o desconforto e o impacto na rotina do paciente”, explica.

O sinal mais característico é o surgimento de um caroço na virilha, que tende a aparecer ou aumentar com esforço físico.

“É comum perceber a hérnia ao ficar em pé, tossir ou levantar peso, com melhora quando a pessoa se deita. Nem sempre há dor, mas a sensação de peso, ardor ou desconforto ao longo do dia é frequente”, afirma Munhóz.

O especialista reforça que o tratamento é exclusivamente cirúrgico. “A hérnia não regride sozinha e tende a aumentar com o tempo. A cirurgia é indicada quando há sintomas, interferência nas atividades diárias ou risco de complicações”, diz.

Dor intensa, endurecimento da hérnia, náuseas e vômitos são sinais de alerta e podem indicar encarceramento ou estrangulamento, situações que exigem atendimento imediato.

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Em casos de hérnia inguinal bilateral, técnicas minimamente invasivas costumam ser consideradas. “A laparoscopia ou a cirurgia robótica permitem tratar os dois lados na mesma operação, com menos trauma e recuperação mais rápida”, explica o médico.

Em geral, atividades leves são liberadas em poucos dias, enquanto esforços maiores costumam ser evitados por quatro a seis semanas.

Por que o histórico cirúrgico pesa na escolha da técnica

No caso de Bolsonaro, o histórico de múltiplas cirurgias abdominais pesa na definição da técnica que será utilizada. O cirurgião do aparelho digestivo Cássio Gontijo, especialista em parede abdominal e que atua em Brasília, explica que intervenções anteriores favorecem a formação de aderências intestinais.

“Depois de várias cirurgias, o intestino desenvolve cicatrizes entre si e com o revestimento interno do abdômen. Essas aderências tornam a via minimamente invasiva tecnicamente inviável em muitos casos”, afirma.

Segundo ele, esse cenário aumenta a complexidade do procedimento. “É preciso observar com muito mais cuidado a relação entre a hérnia e o intestino que atravessou a parede abdominal. Isso eleva o risco de lesão intestinal durante a cirurgia”, explica.

O pós-operatório também pode exigir atenção redobrada. “Quando há manipulação intestinal, pode ser necessário um período maior de observação clínica para garantir que não ocorreu nenhuma lesão que não tenha sido percebida durante a cirurgia”, diz Gontijo.

Após o procedimento, o funcionamento do intestino e a aceitação alimentar são pontos centrais de monitoramento. “Além dos cuidados com as feridas operatórias, costuma haver restrição de esforço abdominal, como carregar peso ou fazer força para evacuar. Tosse intensa ou crises de soluço também precisam ser evitadas, porque podem interferir no resultado da cirurgia”, alerta.

A expectativa é que, após a avaliação da equipe médica, sejam definidos os cuidados específicos e o tempo de recuperação, de acordo com o que for encontrado e realizado durante o procedimento.



Fonte: Metrópoles

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