Como o consumo de álcool no Réveillon afeta o metabolismo

O fim do ano é um período marcado por comemorações, muitas vezes regadas a bebidas alcoólicas, excessos alimentares e noites mal dormidas. A combinação desses hábitos é o “combo perfeito” para causar alterações importantes no metabolismo. Com sintomas silenciosos, muitas vezes não percebemos que o funcionamento do corpo está passando por apuros.

“Durante as festas de final de ano, o organismo é exposto a uma combinação de excesso alimentar, álcool e alteração do ritmo biológico, o que favorece desajustes metabólicos”, aponta o endocrinologista Vagner Chiapetti.

Principais impactos do álcool no metabolismo

Interferência nos níveis de glicose 

Quando consumido em jejum ou em grandes quantidades, o álcool eleva o risco de interferência nos níveis adequados de glicose no sangue. Por isso, diabéticos e indivíduos com resistência à insulina devem ter atenção redobrada com as quantidades. “O fígado prioriza a metabolização do álcool e reduz a liberação de glicose. Isso pode provocar quedas glicêmicas”, diz Chiapetti.

De acordo com o médico, as bebidas mais perigosas para picos glicêmicos são espumantes, cervejas e drinks adoçados.

Aumento da fome 

Depois de exageros alcoólicos é comum sentir bastante fome. Isso porque a bebida altera hormônios ligados à saciedade e “liga” áreas cerebrais relacionadas à recompensa. Assim, há um descontrole alimentar, o que explica em parte os excessos alimentares comuns no Natal e Ano-Novo.

Maior risco de hipoglicemia “pós-bebedeira”

Ingerir bebida alcoólica pode elevar os níveis de glicose no sangue, mas quando o efeito passa horas depois pode acontecer o reverso: a quantidade de açúcar desce repentinamente, causando hipoglicemia. “Os sintomas podem ser confundidos com cansaço ou ressaca”, alerta Chiapetti.

Interação perigosa com medicamentos hormonais ou análogos de GLP-1

Bebidas alcoólicas podem intensificar efeitos colaterais ao interagir com alguns tipos de medicamentos, especialmente os hormonais e análogos de GLP-1, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Por isso, indivíduos que utilizam as canetas emagrecedoras devem ter mais atenção com a bebedeira.

Como aproveitar o Réveillon sem passar mal

Para curtir o Ano-Novo sem maiores preocupações e entrar em 2026 de bem com a vida, a dica é procurar não beber em jejum; em meio a ingestão de bebidas, intercale com água; não ultrapasse os limites do corpo. A qualquer sintoma estranho, interrompa o consumo e, se persistir, procure ajuda profissional.

“As diretrizes internacionais falam em consumo moderado – até duas doses por dia para homens e uma para mulheres. O segredo é moderação. Não é preciso ser perfeito, mas é essencial cuidar da saúde enquanto se aproveita as festas”, aconselha o endocrinologista Fabiano Malard, professor de Medicina do Centro Universitário UniBH, em Minas Gerais.



Fonte: Metrópoles

Maisa passeia de barco com João Guilherme em viagem de Ano Novo

A atriz e apresentadora Maisa, 23, posou ao lado do ator João Guilherme, 23, durante passeio de barco em viagem de Ano Novo. Os dois...

Laudo confirma metanol em bebidas de pacientes internados na Bahia

Um laudo pericial confirmou a presença de metanol em bebidas alcoólicas consumidas por sete pessoas que foram internadas na cidade de Ribeira do Pombal,...

Bella Campos faz retrospectiva de 2025: “Solteira e boletos pagos”

A atriz Bella Campos, 27, já na está na contagem regressiva para a chegada de 2026. Depois de brilhar no remake de “Vale Tudo”,...