Governo diz que vai negociar com a China após novas tarifas na carne

O governo federal informou, nesta quarta-feira (31), que vai negociar com a China para mitigar o impacto das tarifas adicionais de 55% anunciadas pelo país asiático sobre a carne bovina, caso haja superação da cota de importação estabelecida.

“O governo brasileiro tem agido de forma coordenada com o setor privado e seguirá atuando junto ao governo chinês tanto em nível bilateral quanto no âmbito da OMC, com vistas a mitigar o impacto da medida e defender os interesses legítimos dos trabalhadores e produtores do setor”, diz a nota.

A decisão do governo chinês foi tomada após associações da indústria de carne bovina da China pressionarem por medidas de salvaguarda imediatas até o fim do ano, com o objetivo de estabilizar as expectativas do mercado e proteger a renda dos produtores locais.

Desde 2023, o setor de pecuária bovina chinês vem acumulando prejuízos por uma combinação de fatores, incluindo o aumento das importações. Esse cenário levou muitos criadores a anteciparem o abate de animais reprodutores como forma de reduzir custos.

As salvaguardas fazem parte dos mecanismos de defesa comercial previstos nas regras da OMC (Organização Mundial do Comércio) e costumam ser acionadas quando há aumento repentino das importações.

Diferentemente de outras medidas, não têm como foco coibir práticas desleais de comércio.

No caso do Brasil, as tarifas adicionais só serão aplicadas se as importações chinesas de carne bovina brasileira ultrapassarem a cota de 1,106 milhão de toneladas em 2026.

Esse volume, entre 1 milhão e 1,2 milhão de toneladas, corresponde justamente à média histórica das exportações brasileiras de carne bovina para a China. Na prática, a maior parte da carne brasileira continuaria isenta da tarifa extra.

Em 2025, as exportações brasileiras de carne bovina para a China devem bater recorde e alcançar cerca de 1,6 milhão de toneladas. Na avaliação do governo, esse número é considerado atípico, em razão do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Com as tarifas adicionais impostas pelo governo Trump sobre a carne bovina brasileira, parte dos embarques acabou sendo redirecionado para outros mercados, incluindo a China. A tendência é que esse fluxo volte à normalidade ao longo de 2026.

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