De um lado, o Ministério Público Federal. Do outro, o engenheiro e evangélico Francineudo Costa. Um sairá com a razão.
A Polícia Federal, acionada pelo MPF, apura suposta transfobia após comentário polêmico de Costa sobre o uso de banheiro feminino por pessoas transgêneras.
Intimado a comparecer na PF, ele garante que irá manter a sua opinião diante do delegado, “mesmo que me custe uma prisão”.
E concluiu: cada um que pague o preço de sua causa”.
Francineudo é pré-candidato a vereador, presidiu o Ipetec (Instituto Estadual Profissional e Tecnológica Dom Moacyr Grechi) e está ligado à Bancada Evangélica liderada no Acre por grupos políticos que brigam entre si por espaços de poder e apoio de igrejas.
O comentário, segundo o MPF, é carregado de ódio.
E pode ser uma tentativa de arregimentar votos valendo-se da cultura bolsonarista que ainda predomina no Acre.
Francineudo cita seus “princípios cristãos” para sustentar a crítica.
Ele criou a polêmica após a Miss Acre Trans, Allana Rodrigues, afirmar ter sido expulsa de um banheiro feminino.