O ato que Bolsonaro chama de “civico”, convocado por ele, na Avenida Paulista, no próximo domingo, não deve ser como era antes. Muitos políticos que apoiaram incondicionalmente o ex-presidente quando ele estava no poder se calam, especialmente em suas redes sociais, onde não se encontram quaisquer comentários sobre o assunto. E a causa bolsonarista está envolta numa questão de honra: provar que Bolsonaro não teve participação na tentativa de golpe de estado, como afirma a Polícia Federal e as operações determinadas pelo STF contra dezenas de suspeitos de tramar a derrocada da Democracia no Brasil. “Vou me defender”, diz Bolsonaro no chamamento público que fez, num vídeo que parece ter sido feito ao fundo de uma parede desbotada, sem aquela produção das lives que fazia no Planalto.
Sérgio Petecão não irá ao ato.
A assessoria do senador Alan Rick informou que ele cumprirá agendas construídas previamente.
O senador acreano é, junto com o também senador Márcio Bittar, ferrenhos combatentes do Governo Lula e defensores intransigentes da causa bolsonarista, apesar de todas as provas contra o ex-mandatário. Junto com os deputados Roberto Duarte e Eduardo Velloso, os senadores apostam que capitalizaria, desde já, apoio para as eleições majoritárias de 2026, alimentando a tendência de apoio às premissas de Bolsonaro, ainda prevalente em boa parte do eleitorado acreano. Apenas o deputado Coronel Ulisses disse que irá a São Paulo, por meio de um post no Instagram, em que diz “missão dada, missão cumprida”.