O nível do Rio Acre na capital estava em 16.82 metros às 6h desta quinta-feira, portanto a 90 centímetros da marca de 2023 (17.72cm), quando 96 mil pessoas foram diretamente atingidas. Aquela foi a segunda maior enchente em Rio Branco.
Neste momento, avalia a Defesa Civil Municipal, o manancial ainda está recebendo toda a água da vazante no Alto Acre, Brasiléia, Assis Brasil e Epitaciolândia. O cenário deve piorar na capital, acentua o coordenador Cláudio Falcão. E esta previsão também foi comunicada pelo governador Gladson Cameli, ontem, em visita técnica a Brasiléia para levar apoio do Estado às famílias vitimadas pela pior enchente da região.
“A preocupação é o volume de chuvas que vai cair por aqui e todo o volume de água que está descendo pra cá, vindo de Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, e os rios Espalha, Riozinho do Rôla, dentre outros afluentes.
Em números ainda não atualizados nesta quinta-feira, 1.500 pessoas estão em abrigos públicos na capital.
As famílias desabrigadas somam 520, com 45 bairros afetados – grande parte deles com energia elétrica interrompida.
“As dificuldades são enormes, em especial nas comunidades isoladas, que precisam de mantimentos e outras necessidades. Eu diria que as demandas são muito acima do poder operacional que nós dispomos”, disse o militar há pouco.