Produtores se arriscam e sacrificam animais em travessia perigosa, em Sena Madureira; veja vídeo

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A vila Boca do Caeté fica apenas três quilômetros distantes do perímetro urbano do terceiro maior município acreano. Mas, a julgar pela situação de isolamento, parece estar centenas de léguas do olhar do poder publico de Sena Madureira.

A comunidade passa a maior parte do ano dependente de canoa (embarcação artesanal ) para cruzar o rio que leva o mesmo nome da vila. Como se não bastasse, ao longo do percurso até a cidade ainda se enfrentam a travessia do Igarapé Cafezal, que a exemplo do rio Caeté, também transborda durante todo o inverno amazônico.
Quem tem embarcação própria, desce o rio Caeté, sobe no rio Yaco e consegue chegar à cidade nessa época do ano. Quem não tem fica sujeito a fazer como esse senhor do vídeo acima, que obriga o cavalo a se lançar na água corrente para cruzar o rio.
Nesse ponto de travessia do rio Caeté, bem no porto da vila, já foram registrados casos de afogamento de pessoas que morreram ao tentar cruzar o rio a nado, em situação de extrema necessidade, à noite e durante o dia também.
É comum informações sobre perca de cavalos e burros arrastados pela correnteza ao serem lançados no rio pelos proprietários na ânsia de seguirem viajem.
Além dos moradores da vila, centenas de produtores rurais da região passam por essa situação toda vez que precisam vir à cidade.
No ano passado, a Prefeitura de Sena Madureira construiu uma ponte de madeira no local, cujo valor nunca foi exposto na placa de identificação da obra.
A estrutura foi construída dentro da calha baixa do rio e passa a maior parte do ano encoberta pelas águas.
Foi construída, também, uma ponte de madeira no igarapé Cafezal, mas, a exemplo da “travessia” do Rio Caeté, ela fica submersa durante todo o período chuvoso e a comunidade permanece no isolamento ariscando a própria vida ou sacrificando os animais de montaria.

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