Três dos sete envolvidos na invasão ao Conjunto Habitacional Cidade do Povo tiveram as penas reformadas pela Justiça do Acre. Em maio do ano passado, o grupo foi condenado a 470 anos de prisão pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Mas os réus recorreram das penas.
O recurso foi julgado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
Ao analisar a apelação criminal, os desembargadores entenderam que a “conduta social de três réus, como vetor negativo, deve ser excluída.
Com a decisão as penas de Elvis Preslei de Sena Figueiredo passou de quase 83 anos para 79 anos e 3 meses, a de Gabriel Miranda Gonçalves, de 96 anos e 2 meses para 91 anos e 10 meses, e Arthur Carvalho Gomes, de 73 anos e 8 meses para 69 anos e meses.
Os magistrados decidiram também manter inalteradas as sentenças dos outros quatro réus.
Lucas Cunha de Araújo foi condenado a 56 anos e 11 meses, Margarido Freire a 57 anos e 9 meses, Josias Silva de Lima a 58 anos e 9 meses e Ademildo Betoldo da Silva foi sentenciado a quase 158 anos.
O ataque ao Conjunto Habitacional Cidade do Povo aconteceu no dia 5 de abril de 2021.
Durante a ação criminosa o grupo executou o motoboy Yuri Matheus Cavalcante e tentou contra a vida de outras seis pessoas que jogavam bola em uma quadra da região. O bando ainda praticou cinco assaltos e a corrupção de dois menores.