O diretor geral de Polícia, Henrique Maciel, mantém um silêncio suspeito diante da prisão do agente Rodolfo Cunha, preso por supostamente tramar a morte de um promotor de justiça do Acre. O acusado foi preso por ordem judicial, no domingo, e 24 horas após, em audiência de custódia, não conseguiu provar inocência, sendo recolhido a uma ala da PM onde são detidas pessoas que não pagam pensões. Cunha entrou da polícia em 2016 e está lotado na Segunda Regional (Delegacia da Cidade do Povo).
A gestão Henrique Maciel sequer emitiu uma nota sobre o assunto. Os dias preso estão contando como dias trabalhados, e o salário do policial deve será depositado integralmente se ele não for afastado até que a justiça decida o caso.
A juíza Isabelle Sacramento da 1ª Vara do Tribunal do Júri, tornou o policial réu, e d eu prazo de 10 dias para que a defesa apresente contestação contra a denúncia feita pelo Ministério Público. Após isso, será agendada a instrução e julgamento, com novo prazo para sair a sentença.
Este site publicou na semana passada o caso de um policial penal que matou a tiros um jovem, na Feira de Exposições de 2022. Ele passou 6 meses recebendo seus salários mesmo preso (reveja abaixo), até que a justiça mandou o governo excluí-lo da folha de pagamento. O Iapen, assim como a Direção de Polícia Civil, não costumam zelar pelo erário quando na berlinda estão seus comandados.
Mesmo preso, policial penal que matou jovem na Expoacre recebeu salário por 6 meses