Um prédio vazio, condenado pelo Corpo de Bombeiros, infestado de pombos que causavam doenças ao ser humano. Nenhuma peça ou similar que pudesse contar a história da cultura no município de Sena Madureira. Telhado desabando e portão no cadeado, mas sem vigilância.
O Centro Cultural Sérgio Souto foi consumido pelas chamas, na noite desta segunda-feira, num sinistro ainda não esclarecido. O ambiente estava todo ele abandonado pelo poder público municipal, mas frequentado por usuários de drogas.
Funcionários com os quais a reportagem conversou há pouco disseram que o prédio não tinha energia, e o incêndio, “certamente foi causado por dependentes químicos que usam o espaço para fumar, cheirar e fazer sexo”.
O Corpo de Bombeiros informou que aguarda que a prefeitura solicite a investigação de praxe: uma perícia que poderá dizer que o incêndio foi casual ou criminoso.
Os servidores que trabalhavam ali agora dão expediente no novo complexo criado no entorno do Estádio Marreirão, que leva o nome da mãe do ex-deputado Flaviano Melo.