Em uma mesma decisão o Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Robson Aleixo revogou o monitoramento eletrônico de Liomar de Jesus Mariano, acusado de mandar matar o ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, e a prisão preventiva de Weverton Monteiro de Oliveira. Liomar foi secretário de Esportes na gestão Gedeon.
Os dois são réus no processo.
Mazinho, como é mais conhecido, estava no sistema de monitoramento desde 27 de agosto deste ano. Weverton Oliveira estava preso desde dezembro passado.
As duas medidas foram tomadas nesta quinta-feira, 24, durante a sequência da audiência de instrução e julgamento.
Ainda na sessão, cinco testemunhas de acusação chegaram a ser ouvidas, mas como o promotor do caso disse que era necessário o depoimento de uma pessoa, que não foi intimada, o juiz suspendeu pela segunda vez em 14 dias os trabalhos.
A audiência terá continuidade no próximo dia oito, a partir das 10h30 da manhã, no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Na mesma data, cinco dos sete réus serão interrogados.
Clebson Rodrigues do Nascimento, o “Bolacha”, e Antônio Severino de Souza, o “Pirata”, estão foragidos. Liomar de Jesus Mariano e Carmélio da Silva Bezerra respondem o processo em liberdade há cerca de dois meses.
João da Silva Cavalcante Junior e Sairo Gonçalves Petronílio estão presos.
O ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros foi morto a tiros na manhã de 20 de março de 2021, quando falava ao telefone dentro do carro, no estacionamento da SUFRAMA, região do 2º Distrito.
Em dezembro passado, a Delegacia de Homicídios, prendeu os acusados do crime, sendo que em janeiro, todos passaram a ser réus no processo.
A defesa acredita que os dois únicos presos podem ganhar a liberdade na próxima semana.