Israel mata três jornalistas em ataque ao Sul do Líbano; área atingida tinha 18 profissionais da imprensa

A guerra entre Israel e Líbano continua no Oriente Médio há mais de um mês. Nesta sexta-feira, 25, um ataque das tropas de Israel matou pelo menos três jornalistas enquanto dormiam em pousadas no sul do Líbano e feriu vários outros, segundo o Ministério da Saúde libanês. Beirute classificou o ato como crime de guerra. As informações são da Reuters.

Diante do ataque, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou urgência para alcançar uma resolução diplomática para o conflito. “Temos uma sensação de urgência para alcançar uma resolução diplomática e a plena implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, de modo a garantir segurança real ao longo da fronteira entre Israel e Líbano”, disse o secretário em Londres.

Na tarde da última quinta-feira, 24, Washington emitiu uma nota afirmando que não deseja uma campanha prolongada de Israel no local. As tropas israelenses, no entanto, seguem em ataque ao Líbano, sob alegação de combater o grupo armado Hezbollah, apoiado pelo Irã, e garantir o retorno seguro de milhares de israelenses evacuados do norte.

As autoridades de Beirute divulgam que o conflito já matou mais de 2.500 pessoas e deslocou mais de 1,2 milhão, a maioria nos últimos 30 dias, no que se tornou uma crise humanitária.

Quem eram os jornalistas que morreram em Beirute?

As vítimas do último ataque de Israel foram o operador de câmera Ghassan Najjar e o engenheiro Mohamed Reda, do veículo pró-Irã Al-Mayadeen. Também morreu no conflito o operador de câmera Wissam Qassem, que trabalhava para o Al-Manar, ligado ao Hezbollah. Os três estavam hospedados em Hasbaya, no sul do Líbano, cidade atingida por volta das 3h da manhã no horário local. Hasbaya abriga muçulmanos e cristãos, e não havia sido atacada até o momento.

Beirute já considera que este foi o ataque mais letal contra a imprensa no Líbano desde o início da guerra entre Israel e Hezbollah, desencadeadas há pouco mais de um ano pela invasão na Faixa de Gaza. Israel negou atacar os jornalistas de forma deliberada.

‘Crime de guerra’

Até o omento, cinco jornalistas já foram mortos em ataques de Israel em outros momentos, enquanto cobriam o conflito no Líbano. Um deles é o jornalista visual da Reuters Issam Abdallah. Outros quatro foram mortos em casa no último mês, segundo balanço da Fundação Samir Kassir, organização de defesa da liberdade de imprensa, enviado à Reuters.

O ministro da Informação libanês, Ziad Makary, declarou que o ataque é um ‘crime de guerra’. Segundo levantamento da Reuters, 18 jornalistas de seis veículos, incluindo Sky News, Al-Jazeera e emissoras libanesas, estavam hospedados na mesma pousada.

“Ouvi o avião voando muito baixo — foi isso que nos acordou — e depois ouvimos os dois mísseis”, disse Muhammad Farhat, repórter do veículo libanês Al-Jadeed, à Reuters.

Revista Exame

Lady Gaga usa “Mayhem” para noite de “caos e apoteose” do pop em Copacabana

A cantora Lady Gaga, 39, se apresentou na praia de Copacabana na noite deste sábado (3), num show gratuito na capital fluminense. A apresentação...

NBA: Nuggets atropelam Clippers e vão enfrentar Thunder na semi do Oeste

O que tinha tudo para ser um grande jogo 7, no fim das contas, foi uma vitória construída com facilidade! Na noite deste sábado...

Dançarinos de Lady Gaga usam camisa do Brasil em performance de Copacabana

Dançarinos da cantora Lady Gaga, 39, usaram camisetas do Brasil durante a performance da faixa “How Bad You Want Me”, do álbum “Mayhem” (2025),...