O Grande Prêmio do Brasil, que ocorre em São Paulo no Autódromo de Interlagos, reúne uma série de homenagens ao tricampeão Ayrton Senna, que morreu há 30 anos. Ele nasceu na Terra da Garoa em 1960 e até hoje a cidade respira o legado deixado pela lenda da Fórmula 1.
Senna está presente, por exemplo, em um trem com oito carros de São Paulo. O veículo, que circula na Linha 13-Jade e no Expresso Aeroporto, serviu como tela para uma pintura de 170 metros. A arte em movimento conta a história do brasileiro, desde o kart até os três títulos na Fórmula 1.
“Queríamos homenageá-lo de uma forma nunca feita antes. Agora, Senna está exposto para São Paulo, ou pelo menos parte da cidade. Há uma passarela que virou um ponto de encontro onde as pessoas esperam o trem temático de Ayrton para vê-lo e fotografá-lo”, afirma Natália Prado, assessora executiva da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que chefiou o projeto.
A arte em movimento é uma parceria entre a CPTM e Senna Brands, empresa que coordena a marca do homenageado. Oito artistas participaram do projeto. Natália conta que eles realizaram um estudo bibliográfico para o trabalho.
“Senna foi um paulista que uniu o Brasil e continua a unir. Eu quero que o nosso projeto ajude a manter a imagem dele ainda mais viva e que desperte o interesse das novas gerações. A arte não tem previsão para ser retirada e vamos fazer de tudo para conservá-la. Então, espero que as gerações futuras também a vejam”, destaca a assessora.
Hamilton no trem de Senna?
O tributo ao piloto foi inaugurado uma semana antes do GP de São Paulo, que ocorre desta sexta-feira (1º/11) até domingo (3/11). A McLaren M4/5b, carro que Senna usou no bicampeonato de 1990, desfilará no Autódromo de Interlagos, como tributo da F1 ao tricampeão. Ela será guiada pelo heptacampeão Lewis Hamilton, que sempre manifestou idolatria pelo brasileiro.
“Nós estamos tentando entrar em contato com ele ou com alguém próximo a ele. Gostaríamos que Hamilton autografasse o nosso trem. Seria uma forma de coroar um projeto que começou ainda em 2023, quando as pessoas o classificaram como impossível”, afirma.
Artistas
Apolo Torres retratou a fase do kart, Bruno Mota retratou as primeiras conquistas, Snek ilustrou a chegada de Senna à Fórmula. Filite retratou a primeira vitória na Fórmula 1. Carlos Esquivel (Acme) destacou o tricampeonato. Xandinho retratou Senna como piloto consolidado.
Tito Ferrara celebrou as vitórias icônicas, como em Mônaco e no Brasil. Jamaira Pacheco representou o legado de Ayrton Senna.
Fonte: Metrópoles