Em todo o estado 2.300 detentos são monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A maior parte é fiscalizada num painel do Sistema de Acompanhamento de Custódia, na sede do IAPEN, em Rio Branco.
Foi a partir de um levantamento de dados fornecidos pela Unidade de Monitoramento Eletrônico que o promotor da Vara de Execuções Penais, Tales Tranin, constatou que, por dia, de 3 a 4 monitorados violam o equipamento.
Cada equipamento custa R$ 2 mil para os cofres do estado.
“O estado tem um prejuízo muito grande. Esses equipamentos são locados e são pagos com recursos públicos”, disse o promotor Tales.
Cortar, danificar e utilizar papel alumínio para bloquear o sinal de monitoramento configura falta grave do preso, que é penalizado com a redução de regime.
“Mesmo o detento não praticado crime, enquanto bloqueou o sinal do equipamento ele cometeu crime”, disse o representante do MP.
Tales Tranin disse ainda que os presos beneficiados com o regime semiaberto e deixam de seguir as regras do monitoramento estão prejudicando outros detentos. Além disso, muito preso rompem a tornozeleira para voltar a executar crimes pela cidade.