O arremesso de uma cabeça de porco no gramado da Neo Quimica Arena na partida entre Corinthians e Palmeiras, válida pelo Brasileirão na última segunda (4/11), contou com participação de 4 ou 5 pessoas em todo o esquema, afirma a Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte (Drade).
Em entrevista ao SP2, da Globo, o delegado César Antonio Borges Saad afirma que a compra da parte do animal, feita pelo influenciador corinthiano Rafael Modilhane Cicatriz, é só uma parte do crime até o objeto chegar ao campo de futebol.
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“Identificamos dois dos autores do crime. Acreditamos que tenham entre 4 ou 5 torcedores no esquema da cabeça de porco pelo que vimos nas câmeras de segurança no estádio”, disse César Saad à Globo.
O delegado também afirmou que Rafael Modilhane Cicatriz foi desligado da torcida organizada que fazia parte. “O suspeito foi desligado da uma torcida organizada, mas também é sócio do Sport Club Corinthians Paulista. Temos levantamento de histórico dele. Queremos saber se além da compra ele também participou da entrega e do arremesso do animal”, complementa.
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Entenda o caso
A cabeça do animal foi jogada em campo aos 28 minutos do primeiro tempo do dérbi paulista, disputado na última segunda-feira (4/11). O atacante Yuri Alberto, do Corinthians, chegou a chutar o “objeto” para fora do gramado: “Eu quase quebrei o pé, pensei que era uma almofada e fui tirar com o pé para ir longe”, disse o atleta.
Dois torcedores foram identificados e detidos pelo ato, sendo que um terceiro usando touca ninja conseguiu escapar. Segundo o Drade, pessoas que trabalhavam na montagem da festa para recepção do clube, relataram que um homem atirou a cabeça de porco em uma sacola por cima das grades do Setor Sul da Neo Química Arena horas antes do início do clássico.
O Corinthians afirma que o clube não vai fazer um comunicado oficial sobre o episódio, mas se prontificou a colaborar com as investigações, disponibilizando as imagens de segurança do estádio.
Fonte: Portal LEODIAS