Superfungo genital: saiba mais sobre infecção que se espalha na Europa

Médicos alertam que um superfungo transmitido por via sexual pode estar se espalhando silenciosamente pela Europa. O trichophyton mentagrophytes tipo VII (TMVII) preocupa por ser um patógeno com alta resistência a medicamentos. Casos já foram identificados nos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Dubai e Abu Dhabi.

Os pacientes podem levar dias para apresentar os primeiros sintomas após a infecção. O fungo frequentemente causa micose intensa, com erupções cutâneas dolorosas no rosto, órgãos genitais, virilha, nádegas, coxas e pés.

Os médicos indicam que a micose, que anteriormente tinha casos descritos em animais domésticos, está se tornando mais frequente, especialmente entre homens que fazem sexo com homens.

“É muito provável que haja casos não detectados no Reino Unido, particularmente aqueles em estágios iniciais”, disse o médico David Denning, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, em entrevista ao jornal Daily Mail.

O infectologista lembra que os testes de laboratório para confirmar casos do “fungo de crescimento lento” podem levar até três semanas para ficar prontos. Nesse período, as pessoas podem estar fazendo tratamentos errados contra as erupções cutâneas e transmitindo o fungo para seus parceiros sexuais.

“Se você for ao médico e ele prescrever um esteroide ou creme antibacteriano que não funcionou, poderíamos esperar de seis a oito semanas desde o início para pensar em trocar o tratamento. Porém, você pode ter transmitido o fungo nas primeiras duas ou três semanas para um parceiro ou amigo que você abraçou”, explica Denning.

O médico conta que a infecção pelo superfungo não é fatal nem muito mais transmissível do que outros fungos de pele mais comuns, mas é altamente inflamatória. As erupções cutâneas são piores e os tratamentos usuais não funcionam.

Poucos casos no mundo

Quatro casos de trichophyton mentagrophytes tipo VII (TMVII) já foram relatados nos Estados Unidos este ano. O primeiro deles foi identificado em Nova York: o paciente tinha passado pela Europa, onde os casos são reportados com mais frequência, e fez sexo desprotegido com outros homens.

Na época, infectologistas afirmaram que a condição não era fatal, mas a nova cepa é muito difícil de tratar e pode resultar em cicatrizes permanentes. O tratamento pode exigir meses de medicações.

Em Paris, na França, um relatório identificou 13 homens infectados pelo fungo no final de 2023 após uma investigação que envolveu dados de três hospitais e durou 15 meses.

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Fonte: Metrópoles

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