Demência frontotemporal: saiba sobre diagnóstico de Maurício Kubrusly

O ex-repórter da TV Globo, Mauricio Kubrusly, terá sua trajetória de vida retratada em um documentário intitulado Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar por Aí. O trabalho foi produzido pela equipe de jornalismo da TV Globo e será apresentado pela primeira vez em 22 de novembro, durante o festival de cinema de São Miguel do Gostoso (RN).

Kubrusly possui demência frontoteporal (DFT), um tipo de doença neurodegenerativa que provoca alterações na personalidade, no comportamento e dificuldades de comunicação. O diagnóstico foi revelado ao público em agosto do ano passado, durante uma homenagem realizada pelo Fantástico.

Em entrevista anterior ao Metrópoles, o neurologista Fernando Freua, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, explicou que a demência frontotemporal ocorre devido à degeneração do lóbulo frontal do cérebro. “É uma região associada a decisões cognitivas superiores, como resolução de problemas, planejamento, atenção e organização de ideias”, disse.

Quais são os sintomas da demência frontotemporal?

A demência frontotemporal corresponde a cerca de 10% dos diagnósticos de demência e uma de suas características é que o início dos sintomas começa mais cedo, entre os 55 e os 65 anos.

Os pacientes tornam-se impulsivos e perdem suas inibições sociais, também negligenciam a higiene pessoal. Outro sinal característico da condição é a dificuldade de comunicação, como se faltassem palavras para o paciente interagir com outras pessoas.

Os principais sinais da demência frontotemporal são:

  • Apatia;
  • Dificuldades repentinas em realizar decisões simples;
  • Dificuldade em encontrar palavras;
  • Dificuldade em lembrar e entender o conceito das palavras.

Como a demência frontotemporal se desenvolve?

As causas da demência frontotemporal ainda não são claras, mas a hipótese mais provável é que mutações genéticas levem ao acúmulo de proteínas no cérebro, prejudicando o funcionamento.

Hábitos ruins de vida, como sedentarismo, obesidade, tabagismo e alimentação pouco nutritiva, também estão associados ao problema, contribuindo para a manifestação da doença.

“Nenhuma doença neurodegenerativa tem cura e, portanto, o tratamento é baseado no controle dos sintomas. Geralmente, o paciente recebe medicamentos para evitar comportamentos de apatia ou compulsivos”, explicou o neurologista.

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Fonte: Metrópoles

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