Cidades acreanas como Sena Madureira e Plácido de Castro, que estavam há quase três meses sem relatos de novos casos de covid-19, voltaram a registrar testagem positiva para a doença nos últimos dias.
No caso de Plácido de Castro, a prefeitura local se viu obrigada a suspendeu, no inicio desta semana, as aulas na rede municipal de ensino para tentar conter a disseminação da doença entre os estudantes.
Em Sena Madureira, terceiro maior município do estado do Acre, o coordenador do programa de imunização da população percorreu as rádios locais, nesta quarta-feira (28/06,) para pedir à população que compareça aos postos de saúde para tomarem a dose de reforço da vacina.
A cidade teve três novos casos de contaminação pelo corona vírus nas ultimas 24 horas e Donizete Fernandes atribui os diagnósticos positivos ao relaxamento da própria população com as medidas de proteção pessoal e o alto número de pessoas que ainda não completaram o ciclo vacinal contra a covid-19.
“Mais uma vez a gente está vindo aqui para reforçar junto à nossa população a necessidade de completar o seu ciclo imunológico com as doses de vacinação de reforço contra a covid-19, que voltou a ser diagnosticada em nosso município depois de um bom tempo sem registro de casos positivos”. Disse o enfermeiro da rede publica de saúde.
O Acre inteiro, a exemplo do que vem ocorrendo no restante do Brasil, tem registrado aumento na média móvel de novos casos de covid-19, na última semana, quando comparado com os registros de 14 dias atrás.
O boletim mais recente da secretaria estadual de saúde trouxe o registro de 167 novos casos da doença, totalizando 125.759 exames positivos para a covid-19 no estado desde o inicio da pandemia, com saldo lamentável de 2002 óbitos até o presente momento.
Dados técnicos postados no site do ministério da saúde, três dias atrás, apontam para o inicio de uma possível quarta onda da doença no país.
Segundo especialistas de entidades e fundações não governamentais, o retorno da disseminação da doença entre os brasileiros está associado à baixa cobertura vacinal e, principalmente, a rejeição pelas doses de reforço da vacina.