Torcedores são presos na Espanha por racismo contra Yamal e Raphinha

Três torcedores do Real Madrid flagrados proferindo ofensas racistas contra o atacante espanhol Lamine Yamal e o meia brasileiro Raphinha, do Barcelona, durante partida no fim de outubro, foram presos pela Polícia Nacional da Espanha.

“Os presos realizaram manifestações xenófobas que atacaram a dignidade e a integridade moral de ambos”, informou a polícia espanhola neste sábado (23/11). “A massiva viralização fez com que diversos meios de comunicação nacionais e internacionais a ecoassem devido ao enorme impacto público alcançado, prosseguiu a corporação.”

A partida do clássico em que os insultos foram feitos ocorreu em 26 de outubro deste ano e terminou em goleada da equipe catalã por 4 x 0 em pleno Santiago Bernabéu pelo Campeonato Espanhol.

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As manifestações racistas foram feitas quando o time rival marcou um gol e os jogadores foram às arquibancadas para comemorar. Naquele momento, vários espectadores fizeram gestos imitando primatas, além de proferirem expressões discriminatórias.

Após análise das imagens, os agentes conseguiram localizar a área exata do estádio onde esses indivíduos se encontravam e conseguiram fazer sua identificação. Em meados deste mês, rastrearam os homens, um deles menor de idade, o que permitiu sua detenção agora.

Em nota divulgada no dia seguinte à partida, o clube merengue condenou o episódio e prometeu abrir uma investigação interna para identificar os autores das ofensas.

“O Real Madrid condena de forma categórica o racismo, a xenofobia e a violência no futebol e no esporte, e lamenta profundamente os insultos de alguns torcedores ontem à noite. O Real Madrid abriu uma investigação com o objetivo de encontrar e localizar os autores destes lamentáveis e desprezíveis insultos, a fim de adotar as medidas disciplinares e judiciais pertinentes.”

A LaLiga, organizadora do Campeonato Espanhol, também repudiou o acontecimento. A entidade afirmou que irá denunciar os insultos e destacou que não há espaço para racismo no futebol.



Fonte: Metrópoles

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