Cruzeiro x Palmeiras: entenda critério da CBF para proibir torcida

Após algumas reviravoltas, a CBF determinou nesta quarta-feira (4/12) que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Mineirão, seja realizada de portões fechadas. Entre os argumentos utilizados pela entidade para a decisão seria a isonomia.

Em um primeiro momento, o Cruzeiro pediu para que a partida fosse realizadas somente com a presença dos cruzeirenses. O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, formalizou um pedido para que apenas cruzeirenses pudessem estar no estádio, alegando falta de segurança e lembrando a emboscada que deixou um torcedor da Raposa morto (leia mais abaixo).

No entanto, a partida de ida entre as duas equipes, realizada no Allianz Parque, contou com a presença das duas torcidas. E o princípio da igualdade seria afetada. Para a CBF, o crime ocorrido em São Paulo não pode ter relação com uma decisão unilateral para ter torcida única no jogo de volta. Caso a medida fosse aprovada, poderia haver uma certa vantagem para a equipe mineira.

Na véspera do jogo, a CBF encaminhou um ofício à Federação Mineira de Futebol, reiterando a orientação para que ambas as torcidas estivessem presentes. No entanto, a resposta da Polícia Militar de Minas Gerais, comunicando falta de tempo hábil para a montagem da operação de segurança fez a entidade voltar atrás e determinar o fechamento dos portões.

Exemplo

Este ano, o São Paulo mandou o clássico contra o Corinthians em Brasília, onde em tese, poderia haver a presença das duas torcidas. No entanto, como no primeiro jogo, realizado na Neo Química, somente corintianos estiveram presentes, o critério se manteve para a capital federal e apenas torcedores do Tricolor puderam estar presentes.

Motivação

A decisão leva em conta o confronto recente entre organizadas das duas equipes em outubro, na Rodovia Fernão Dias, que terminou com a morte de um cruzeirense.

No dia 27 de outubro, torcedores da Máfia Azul, principal torcida organizada do Cruzeiro, sofreram uma emboscada feita pela Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP). O ataque ocorreu na madrugada. Os torcedores da Raposa voltavam de um jogo contra o Athletico-PR.

Cerca de 150 palmeirenses participaram do ataque que terminou com a morte de José Victor Miranda, de 30 anos. Eles utilizaram fogos de artifícios e barras de ferro. Aproximadamente 20 pessoas ficaram feridas.

A Justiça decretou a prisão de alguns membros da Mancha Alvi Verde. Entre eles o presidente da organizada, Jorge Luiz Sampaio Santos, e o vice-presidente, Felipe Matos Dos Santos.



Fonte: Metrópoles

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