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Uma cirurgiã plástica do Rio Grande do Sul, Jeanine Ayub, está respondendo por mais de 30 processos por lesar e negligenciar, materialmente e moralmente, as suas pacientes. Em contato com o portal LeoDias, uma das denunciantes da médica relata que sofreu uma perda de 70% do nariz após um procedimento de rinoplastia mal-sucedido.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) anunciou a instauração de sindicâncias para investigar a conduta da médica, mas não divulgou o número exato de denúncias registradas contra a profissional. O caso está sendo tocado na Delegacia da Mulher de Porto Alegre e muitos dos processos, devido a gravidade, seguem em sigilo e podem demorar até meses para serem apurados.
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Em contato com o portal LeoDias, a vítima Patrícia Iglesias, que é médica, relata que procurou Jeanine para realizar um procedimento para retirar uma cicatriz no nariz e levantar a ponta nasal. “Ela deformou o meu nariz, ela tirou muito tecido principalmente da ponta nasal. Com isso eu tive uma necrose, o que divide as duas narinas eu perdi. Ela começou a usar um fio que não era adequado para esse tipo de procedimento e o que aconteceu? Ela foi colocando o fio no meu nariz, fechando as partes internas e aquilo foi necrosando e eu indo atrás dela, tive que ser internada, tive sepse, isso tá acontecendo desde outubro, eu fiz três cirurgias pra tentar restaurar, fechar o nariz”.
Patrícia relata que praticamente perdeu o nariz, com uma perda de 70% da região. Ela relata que não tem mais paladar, o olfato e a capacidade de respirar nasalmente. Ela explica que devido as deformidades, o seu nariz corrosão do septos nasais com perfuração e que consultou inúmeros médicos até conseguir achar o que resolvesse o seu problema, mas que ela não tinha mais a estruturas internas do nariz.
“Temos pessoas que estão com cicatriz de abdominoplastia que foram horríveis, pessoas que estão com essas aberturas abdominais até hoje, pessoas que operaram ano passado”, conta. “A Dra. Janine é filha de grandes médicas do Rio Grande do Sul, donos de vinícolas com importações de vinho então é uma pessoa que a gente tem o acesso muito difícil porque a família dela consegue bloquear os processos jurídicos, pessoas de alto poder aquisitivo”, conta.
Fonte: Portal LEODIAS