É no mínimo intrigante a notícia de que o PL do Acre não irá mais lançar chapa de deputado federal nas eleições deste ano. Márcia Bittar e o marido moveram céus e montanhas para comandar o partido e acabaram se descuidando. Organizar e fortalecer a sigla deveria ser sua obrigação. Hoje, prejudicam principalmente a publicitária Charlene Lima, que seria o nome com maior potencial de disputar uma vaga.
Na fixação para ser candidata a vice ou a senado na chapa do governador Gladson Cameli (PP), Márcia Bittar não atentou que o mais atrativo para os dirigentes nacionais de partidos são as chapas que elegem deputado federal, pois é aí que se define o quantitativo do Fundo Eleitoral.
Muitos candidatos estarão refazendo seus planos e migrando para chapa de estadual, outros desistindo de vez da disputa, como é o caso de Charlene, que sonha em abocanhar a suplência de Alan Rick na disputa de Senado.
Mesmo a informação sendo confirmada por lideranças do PL, ainda não temos nota oficial do partido sobre detalhes.
Outra informação urgente deixa os aliados do casal Bittar inquietos. Antônia Lúcia, a missionária que virou deputada federal na semana passada (Alan Rick se afastou para cuidar da candidatura ao Senado), se mobiliza para tomar o Republicanos, sigla à quel é filiada e cujo dirigente no Acre é João Paulo Bittar, filho do senador.
O marido da evangélica, deputado Silas Câmara reforça a articulação, em Brasília, de olho neste objetivo. Pesa a favor dos Câmara a influência da nova deputada, do marido, e de outros grupos interessados (leia-se aliados do governo acreano).
A consequência natural seria uma baixa enorme no repasse do fundo eleitoral para o grupo de seis partidos supostamente comandados pelo senador no estado. O presidente nacional, Valdemar Costa Neto, só não aceita se indispor com Bolsonaro, mas tem informações quentinhas sobre a incapacidade de gestão do partido no Acre. Daí a idéia de repensar a redistribuição dos R$ 283,22 milhões para a legenda aqui.
A conferir !!!!!!