Enfim o jogo de chantagens e armações do grupo Bittar teve seu desfecho e com resultado favorável aos que torcem pela unidade no governo. O irmão de criação do senador, Edson Bittar, pediu exoneração há pouco do cargo de diretor técnico na Fundação de Cultura Elias Mansour. Siqueira não comparecia todo dia ao ambiente de trabalho.
Márcio Bittar reuniu os partidos que tem domínio político na noite anterior e anunciou que não faz mais parte da base do governo Gladson Cameli, por não ter tido a esposa Márcia Bittar (PL) na composição da chapa majoritária como vice do governador. O que chamou atenção no ato de ontem foi a presença do secretário Luiz Felipe Aragão, que comanda a SEDUR – Secretaria de Desenvolvimento Regional do estado, umas mais importantes da gestão.
Aragão é indicado do senador Márcio Bittar e sentou na primeira fileira. Ele deve ser exonerado nas próximas horas também.
Além de Luiz Felipe, estavam o ex-assessor especial Jairo Carvalho, que tem espaço no governo, o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, o deputado Roberto Duarte e outras lideranças com espaço na administração estadual.
Resta saber qual o nível de honestidade que Márcio Bittar terá para entregar logo a extensa lista de cargos no governo e seguir seu caminho cheio de atrapalha e confusões. O senador é campeão em indicações para a gestão Cameli (PP).