Mães de bebês trocados não acreditam em “destroca” e defendem convivência familiar

O caso dos bebês trocados na maternidade do Hospital da Mulher, em Inhumas, região metropolitana de Goiânia, segue mobilizando famílias, Justiça e sociedade. Yasmin da Silva, mãe de um dos bebês, afirmou que após três anos de convivência, uma destroca definitiva não seria mais viável.

“Foi muito tempo, muito cuidado, amamentando meu filho, que mama até hoje. O que queremos é conviver como uma grande família com os nossos filhos biológicos”, declarou.

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Reprodução/TV Anhanguera
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O episódio ocorreu em 2021, mas só foi descoberto recentemente, quando Yasmin realizou um exame de DNA solicitado pelo ex-marido durante o processo de divórcio. O teste revelou que o filho que ela criava não era biológico. Após a descoberta, uma investigação mais ampla identificou que os bebês haviam sido trocados momentos após o parto, possivelmente no trajeto até o berçário.

A segunda família envolvida, de Isamara Cristina, também fez os exames de DNA, confirmando que o filho que criavam não era biológico. Ambas as mães, que chegaram a compartilhar o mesmo quarto na maternidade, estão unidas na busca por uma solução que preserve o bem-estar das crianças e dos envolvidos.

Decisão na Justiça
De acordo com o advogado das famílias, a Justiça trabalha com duas possibilidades: realizar a destroca das crianças ou fazer alterações nos registros, reconhecendo vínculos biológicos, socioafetivos ou adotivos. A decisão dependerá de um acordo entre as partes, mas caso haja divergências, o juiz pode determinar a destroca como última alternativa.

Paralelamente, as famílias buscam reparação judicial pelos danos sofridos. Uma ação cível, movida contra o hospital, pede indenização por danos morais e materiais, além de acompanhamento psicológico para as crianças e os pais.

A investigação
A Polícia Civil solicitou um novo exame de DNA e já ouviu os envolvidos. O hospital afirmou que está colaborando com as investigações, fornecendo documentos e informações relevantes, e destacou que trata o caso com “a devida importância”.

As famílias esperam que a Justiça leve em consideração os laços formados ao longo dos três anos de convivência, priorizando o bem-estar emocional dos menores. Enquanto isso, o caso levanta reflexões sobre os impactos de erros hospitalares na vida das pessoas e sobre a importância de protocolos rigorosos para evitar episódios semelhantes.



Fonte: Portal LEODIAS

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