Americano libertado de prisão do regime sírio é entregue aos EUA

As forças de oposição na Síria entregaram o americano Travis Timmerman às forças dos Estados Unidos, que então foi levado de avião para a Jordânia, disseram duas autoridades americanas na sexta-feira (13).

As forças incluíam militares americanos na Operação Inherent Resolve, a ação militar de Washington contra o Estado Islâmico, disse uma terceira autoridade.

A primeira autoridade disse que a entrega ocorreu em Al-Tanf, uma guarnição dos Estados Unidos na Síria, onde operações anti-Estado Islâmico são conduzidas.

“Após a queda do regime de Assad, Travis Timmerman, um cidadão americano, foi libertado de uma prisão perto da capital síria, Damasco, em 9 de dezembro. O CENTCOM está apoiando o Departamento de Estado para garantir seu retorno seguro”, disse o segundo funcionário.

Em declarações à CBS News , Timmerman disse que ficou detido em uma prisão síria por vários meses após entrar no país sem permissão, tendo cruzado sua fronteira com o Líbano.

Ele decidiu viajar para a Síria para “propósitos espirituais”, disse ele à rede.

Em declarações à CNN na sexta-feira (13), sua mãe e seu padrasto disseram que temiam o pior depois de sete meses sem notícias do filho.

Entenda o conflito na Síria

O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

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