Cientistas descobrem hábito que pode reduzir o risco de demência

Obter informações ou simplesmente “navegar” nas redes sociais pode ser mais que uma maneira de passar o tempo. Segundo um novo estudo, o hábito colabora para reduzir o risco de demência.

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Zhejiang, na China, chegaram à conclusão após acompanhar informações de saúde de 12 mil voluntários ao longo de uma década. Os resultados sugerem que o uso da internet por pessoas de meia-idade não só estimula a cognição, como também ajuda na prevenção das demências relacionadas à idade.

Os pesquisadores monitoraram regularmente os participantes para medir o tempo que eles passavam usando a internet, também avaliaram suas capacidades cognitivas no decorrer do tempo. No final do estudo, os dados mostraram que apenas 2,2% dos participantes que usavam a internet com frequência desenvolveram demência, enquanto a taxa foi de 5,3% entre os que não usavam a internet.

“O uso da internet tem o potencial de desacelerar o declínio cognitivo relacionado à idade, melhorar a atenção, as habilidades psicomotoras e aumentar a reserva cognitiva”, afirmaram os pesquisadores no artigo publicado no Journal of Medical Internet Research, em dezembro.

Uso da internet e o declínio cognitivo

O estudo utilizou dados do Estudo Longitudinal de Saúde e Aposentadoria da China, analisando 12.770 participantes com idade igual ou superior a 45 anos. A equipe investigou não apenas a relação entre o uso da internet e o declínio cognitivo, mas também o impacto da frequência de uso e dos dispositivos utilizados para acessar a rede.

Os dados mostraram que os usuários de internet tendiam a ser mais jovens, homens, com maior nível educacional, casados, aposentados e moradores de áreas urbanas. Mesmo ajustando fatores demográficos e de saúde, o estudo encontrou uma correlação positiva entre o uso da internet e a preservação da cognição. Além disso, a frequência maior de uso da internet foi associada a benefícios cognitivos mais significativos.

Imagem mostra uma mulher no escuro, iluminada pela luz azul do celular - Metrópoles
O uso da internet não só estimula a cognição, como também pode atuar como uma forma viável de prevenção do declínio cognitivo

Smartphones e o impacto na prevenção

Um dado curioso é que o impacto positivo foi mais forte entre os usuários de smartphones em comparação com computadores. Os autores observaram que os smartphones geralmente são usados com maior frequência e para uma variedade maior de atividades, o que pode contribui para estimular mais regiões do cérebro.

“Entre os dispositivos digitais usados para acesso à internet, os celulares mostraram um nível maior de proteção cognitiva em relação aos computadores”, detalhou o estudo.

No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas vivam com alguma forma de demência, segundo o Ministério da Saúde, e a expectativa é que esse número triplique até 2050.

Entre as recomendações para a prevenção da doença estão a prática regular de exercícios, dieta equilibrada e manutenção de uma vida social ativa.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!



Fonte: Metrópoles

Como antecipado por Flavio Ricco, Luiz Bacci assina contrato com o SBT

Conforme antecipado pelo colunista Flavio Ricco, do portal LeoDias, Luiz Bacci e o SBT finalmente firmaram um acordo após semanas de negociações. Na última...

Giovanna Antonelli exalta os laços que têm com os filhos: “Aprendo todos os dias”

A atriz Giovanna Antonelli celebrou os aprendizados que vive com os três filhos: Pietro, de 19 anos, e as gêmeas Sofia e Antônia, de...

MC Ryan SP é detido após dar “cavalos de pau” em estádio no interior de SP

Contratado para realizar um show no Estádio Barão da Serra Negra, em Piracicaba, interior de São Paulo, MC Ryan SP foi detido na madrugada...