Femama lista as três prioridades no combate ao câncer de mama em 2025

O câncer de mama atinge em média 73 mil mulheres por ano no Brasil. O tumor é também um dos que mais mata no país, embora seu tratamento seja relativamente simples caso o diagnóstico preciso seja feito a tempo. Por isso, a adoção de políticas públicas que estimulem a prevenção e a identificação precoce da doença é uma das prioridades dos especialistas.

Pensando nesse cenário, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), que representa mais de 70 instituições de saúde oncológica, anunciou nesta quinta-feira (9/1) quais serão as lutas do grupo em 2025 para combater o câncer de mama.

Maira Caleffi, presidente fundadora da Femama, resumiu as ações prioritárias: “Queremos que as leis já implementadas sejam cumpridas, que tenhamos recursos suficientes e possamos incluir as novas tecnologias disponíveis para atender toda a população afetada pelo câncer”, afirma. Confira os três tópicos escolhidos como os principais.

3 estratégias nacionais para combater o câncer de mama

Testes genéticos no SUS

Uma das prioridades para 2025 é a incorporação de testes genéticos e genômicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Essas tecnologias permitem identificar predisposições genéticas como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, associadas ao câncer de mama e ovário.

Além disso, os testes permitem identificar os subtipos dos tumores, dando uma possibilidade de personalização dos tratamentos para torná-los mais efetivos e evitar cirurgias e tratamentos de quimioterapia desnecessários.

Embora a criação de centros de testes genéticos tenha um alto custo, a Femama aponta que a redução do uso de tratamentos pouco eficazes e a preservação das vidas das mulheres com capacidade produtiva equilibraria o investimento.

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos
Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira
Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas
O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada
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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

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Respeito à política nacional de prevenção

A Femama defende a implementação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC). A lei foi aprovada dezembro de 2023, mas na prática ainda não está sendo respeitada. Ela determina uma abordagem integrada de cuidados e de participação comunitária nos cuidados de saúde.

A PNPCC não se restringe apenas ao câncer de mama, mas incentiva vários hábitos de saúde que reduzem o risco de desenvolvimento de tumores, como a atualização das carteiras de vacinação e a prática de exercícios físicos em grupos comunitários.

Navegação para pacientes oncológicos

Um dos principais pontos da PNPCC é a criação de um programa de navegação dos pacientes pelo SUS, o que permitiria que eles fossem tratados de forma mais fluida e integrada dentro dos centros de saúde.

O método busca reduzir barreiras no acesso e garantir que pacientes recebam o tratamento adequado no momento certo, mas ainda é implementado de forma muito incipiente. A Femama pede um aumento de recursos para implementar programas de gestão que permitam a criação destas jornadas.

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Fonte: Metrópoles

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