Chikungunya: vacina mantém proteção em 98% dos adolescentes após 1 ano

A vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva, demonstrou ter imunidade duradoura em adolescentes. Os resultados do estudo clínico de fase 3, realizado no Brasil, foram divulgados na terça-feira (21/1), na revista The Lancet Infectious Diseases.

A pesquisa mostrou que 98,3% dos participantes, com idades entre 12 e 17 anos, apresentavam anticorpos contra o vírus um ano após a aplicação do imunizante.

Os dados complementam os resultados preliminares do estudo, divulgados em setembro de 2023. No 28º dia após a administração da vacina, 100% dos voluntários com histórico de infecção prévia pelo chikungunya e 98,8% daqueles sem contato anterior com o vírus apresentaram anticorpos contra a doença. Após seis meses, 99,1% dos participantes ainda mantinham a proteção.

Pesquisa no Brasil e no exterior

O estudo, realizado desde 2022, envolveu 750 jovens que vivem em áreas de alta circulação do vírus chikungunya, como São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Laranjeiras (SE), Recife, Manaus, Campo Grande (MS) e Boa Vista.

Antes disso, ensaios clínicos realizados nos Estados Unidos com cerca de 4 mil adultos de 18 a 65 anos demonstraram imunidade em 98,9% dos voluntários seis meses após a vacinação.

Os resultados levaram à aprovação do imunizante para o público adulto pela Food and Drug Administration (FDA) e European Medicines Agency (EMA), agências reguladoras de medicamentos dos Estados Unidos e Europa, respectivamente.

Com base nas evidências científicas, o Instituto Butantan e a Valneva solicitaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para o uso da vacina no Brasil.

Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya

Chikungunya

A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e da zika. A doença causa dor e inchaço nas articulações, além de febre, dor muscular, dor de cabeça e manchas na pele.

Segundo o Ministério da Saúde, a dor articular prolongada é o principal sintoma que diferencia a chikungunya de outras arboviroses.

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Fonte: Metrópoles

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