Tomate e café são os vilões da inflação de janeiro. Batata teve queda

O tomate e o café moído tiveram as maiores altas de preços em janeiro — de 17,12% e 7,07%, respectivamente — e foram os dois itens que mais contribuíram para a alta de 1,06% no grupo Alimentação e Bebidas, que puxou a inflação do mês.

Divulgado nesta sexta-feira (24/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, avançou 0,11% em janeiro, após taxa de 0,34% registrada em dezembro.

No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-14,16%) e o leite longa vida (-2,81%).

O que é o IPCA-15:

  • O IPCA-15 difere do IPCA, que mede a inflação oficial do país, na abrangência geográfica e no período de coleta, que começa no dia 16 do mês anterior. Por essa razão, ele funciona como uma prévia do IPCA.
  • O indicador coleta dados sobre as famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Ele abrange: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
  • A alta do IPCA-15 de janeiro foi influenciada pelo avanço dos preços do grupo Alimentação e bebidas, com avanço de 1,06% e impacto de 0,23 ponto percentual no total do índice em janeiro. O grupo tem maior peso no índice.
  • Em dezembro do ano passado, o IPCA-15 avançou 0,34%. Com isso, acumulou alta de 4,71% em 2024. A meta de inflação é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%).
  • Em janeiro de 2023, a inflação medida pelo IPCA-15 apresentou alta de 0,55% em relação ao mês anterior — ou seja, dezembro.
  • Já em janeiro de 2024, o índice ficou em 0,31%.

No primeiro mês de 2025, a alimentação no domicílio registrou variação de 1,10%.

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,23% em dezembro para 0,93% em janeiro. Tanto o lanche (0,98%) quanto a refeição (0,96%) tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior (1,26% e 1,34%, respectivamente).

O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Preocupação do governo Lula

Os altos preços dos alimentos e das bebidas revelados pelo IBGE refletem a preocupação do governo Lula (PT), que alertou seus ministros para buscarem medidas capazes de frear, ou mesmo contornar, a inflação que incide sobre esses produtos. Parte da rejeição ao governo é atribuída a esse motivo.

Lula se reunirá, na manhã desta sexta-feira (24/1), com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT). O encontro tratará do preço dos alimentos.

No ano passado, o IPCA fechou em 4,83%, estourando a meta estipulada. Alimentos e bebidas subiram 7,69%, sendo a categoria com a maior elevação entre as nove que compõem o índice.



Fonte: Metrópoles

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