Camila Farani, conhecida por sua participação como jurada no programa Shark Tank Brasil, se manifestou pela primeira vez sobre as acusações de ter desaparecido com sua filha com Tula Tavares. Em comunicado enviado com exclusividade para o portal LeoDias, ela se defendeu e disse não ter conhecimento da briga judicial.
“Camila Farani esclarece que ainda não foi oficialmente notificada sobre qualquer liminar de busca relacionada à guarda de Lucca. Caso essa informação seja verídica, ela se coloca à inteira disposição da justiça para prestar os devidos esclarecimentos e colaborar com o processo. Reforça, ainda, que seu principal objetivo é garantir o bem-estar e a segurança de seu filho e que todas as suas ações são direcionadas para protegê-lo”, começa o texto.
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Ela prossegue: “Vale salientar que Camila Farani é vítima de violência doméstica e está sendo amparada por uma medida protetiva expedida pelo VII Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no Rio de Janeiro. A medida garante sua integridade física e sua segurança. O processo segue em segredo de Justiça e detalhes não podem ser divulgados”.
“Camila reitera seu compromisso com o bem-estar de Lucca, esclarece que as alegações que vêm sendo veiculadas nas redes sociais são falsas e reforça que jamais proibiu visitação. Afirma ainda que as medidas legais cabíveis já estão sendo tomadas”, finaliza o texto.
Entenda o caso
O portal LeoDias descobriu que a empresária Camila Farani está sendo procurada pela Justiça desde a última sexta-feira (24/1), após sumir com seu próprio filho, Lucca Tavares Farani, de 11 meses, fruto de seu antigo relacionamento com a consultora de moda Tula Tavares.
Camila Farani e Tula Tavares estão em processo de divórcio e recentemente tinham pedido na Justiça medidas protetivas uma contra a outra, que foram acatadas. No entanto, a decisão judicial determinou que o bebê deveria permanecer sob os cuidados da mãe que amamenta, Tula Santos Silva Tavares. Camila não teria ficado satisfeita com a decisão, pegado o filho e sumido sem informar o paradeiro.
Com isso, a Justiça do Rio de Janeiro emitiu um mandado de busca e apreensão contra Camila, no intuito de pegar a criança e devolvê-la para Tula.
A decisão, obtida com exclusividade pelo portal LeoDias e feita pela juíza Monica de Faria Sardas, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, destaca que a privação do aleitamento materno foi considerada uma questão urgente, justificando a liminar para que Lucca fosse entregue imediatamente à mãe que o amamenta.
A Justiça também levou em conta um laudo médico da pediatra Patricia de Mattos Guttmann (CRM 65603-8), que atestou que Lucca vinha sendo amamentado por Tula Tavares até o momento da disputa judicial.
Com base nesses fatores, a juíza determinou, em caráter de urgência, que um oficial de Justiça buscasse o bebê e o entregasse à mãe responsável pela amamentação.
Um oficial de Justiça teria ido até os endereços ligados a Camila e à sua mãe, localizados na Barra da Tijuca e em Ipanema, no Rio de Janeiro, para cumprir a decisão. No entanto, nenhuma das três buscas realizadas teve sucesso, uma na sexta-feira (24/1) e duas nesta terça-feira (28/1).
Até o momento, o paradeiro de Camila Farani e do bebê segue desconhecido, e a Justiça mantém a ordem de busca e apreensão para garantir o cumprimento da decisão.
Fonte: Portal LEODIAS